Luz é Vida: projeto do HGF leva pacientes internados na UTI para contemplar luz do sol

18 de dezembro de 2023 - 09:24 # #

Assessoria de Comunicação do HGF
Texto: Suzana Mont’Alverne
Fotos: Felipe Martins e arquivo

Projeto conta com apoio de toda a equipe de assistência intensiva do HGF

A internação hospitalar pode despertar medo, tristeza e solidão. Para pacientes que estão em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), a intensidade desses sentimentos pode ser ainda maior. Isso porque, geralmente, a permanência nestes espaços é longa e delicada. Com o propósito de amenizar essas dores, a equipe de Fisioterapia da UTI do Hospital Geral de Fortaleza (HGF) desenvolveu o projeto Luz é Vida, que leva pacientes para contemplar a vista e respirar o ar fresco em um janelão no corredor.

Coordenadora de Fisioterapia da UTI do equipamento da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), Larice Bezerra Matias explica que a iniciativa faz parte de um projeto de humanização. “Os pacientes internados na UTI passam muito tempo sem ver os familiares, sem ver a luz do sol. Então surgiu essa demanda, dessa necessidade de amenizar a dor do paciente, dando um pouco mais de esperança”, ressalta.

Internado há mais de dois meses no HGF, sendo um na UTI, Hermínio Coelho, de 62 anos, participou do projeto Luz é Vida. A esposa, Antônia de Sousa, 69, conta que a experiência foi muito importante. “É uma dose de ânimo para o paciente e também para o acompanhante. A sensação é de que os dias incertos ficam para trás, e que a partir dali tudo dará certo”.

Antônia conta que o marido é uma pessoa ativa e vê-lo debilitado tem sido difícil. “Me senti nas nuvens quando vi o semblante dele, olhando aquela janela, era o Hermínio animado”. Apesar do medo, a esposa está esperançosa. “Eu acredito na cura, em Deus, a nossa ida pra casa está próxima, eu sinto”, compartilha.

Condições clínicas adequadas

Participam do projeto os pacientes com boas condições clínicas, explica a coordenadora de Fisioterapia da UTI do HGF. A avaliação é feita em conjunto, pela equipe multidisciplinar da unidade. “A demanda é colocada para todos os profissionais envolvidos no tratamento. No caso da Fisioterapia, que estabelece uma rotina de cuidados voltada para a capacidade funcional e respiratória, por exemplo, aqueles que já conseguem sentar no leito ou na poltrona e aos poucos começam a dar os primeiros passos, colocamos na perspectiva de participação no projeto”, ressalta a fisioterapeuta.