Projeto aplicado no Helv apoia paciente em sonho de voltar a jogar futebol

12 de junho de 2023 - 11:39 # # #

Assessoria de Comunicação do Helv
Texto:Radene Fortaleza
Foto:Arquivo pessoal

O rompimento do ligamento do joelho direito adiou os planos de Ruan Oliveira, 18, que sonhava em ser jogador profissional de futebol e mudar a vida da família. Uma história que faz parte do cotidiano de muitos meninos que têm o objetivo de se tornarem atletas. Mas o rapaz, que nasceu em Maranguape, encontrou no tratamento de saúde uma rede de apoio hospitalar que fez a jornada dolorosa se tornar mais leve e segura.

Ruan tem o sonho de ser jogador profissional de futebol

Ruan reconstruiu o ligamento intra-articular do joelho e tratou a ruptura de menisco no dia 23 de novembro de 2022, no Hospital Estadual Leonardo Da Vinci (Helv), unidade da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa).

“Fui bem atendido desde que cheguei no Hospital, até a hora de ir embora. Só tenho a agradecer a todos que estavam ali. Os profissionais da saúde, as pessoas que me receberam, que limparam o quarto e que serviam a comida. Minha acompanhante demorou a chegar, mas quando acordei no quarto, tinha uma profissional me aguardando. Não fiquei sozinho um minuto”, diz ele.

O Helv, Hospital que realizou a cirurgia, faz parte do projeto “Gestão da experiência do paciente”. Um dos principais objetivos é construir um caminho sólido, em que seja possível mapear e acompanhar os pontos de contato do paciente durante toda sua jornada no Hospital. O projeto também é aplicado no HGWA, HRC, HRVJ e HRSC.

“Estamos incentivando a compreensão de que cuidar da experiência do paciente vai além de ações humanísticas. Gerir a experiência é também acompanhar se na jornada do paciente houve a segurança assistencial, o cuidado baseado em evidências, ambos ofertados por um colaborador empático e que se comunica de forma eficiente” explica a gerente de Gestão da Clínica do Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), Karine Girão.

Ruan foi acompanhado no projeto “Mapeamento da Experiência do Paciente”, que busca mapear a jornada de quem é atendido, observando a experiência percebida e a experiência ofertada na passagem pelos processos assistenciais, da internação até a alta. Os pontos de destaque do atendimento ofertado a ele foram a clareza, a objetividade e a verificação da compreensão das orientações de alta. Isso faz a diferença no pós-operatório.

Após cinco meses de cirurgia, o atleta segue em recuperação. E, apesar de o processo ser lento, ele não deixou de sonhar. “Comecei a fisioterapia logo após a cirurgia. Pouco tempo depois, já tinha deixado as muletas e hoje estou fazendo fortalecimento muscular. Já ganhei minha flexão no joelho, quase que totalmente. Se Deus quiser voltarei a jogar bola, sem dor”, relata o paciente.

“O Ruan teve uma excelente orientação no processo de reabilitação, então ele saiu de lá sabendo como dar segmento ao sonho dele, que é jogar futebol. E isso foi um cuidado, não só humanizado. Foi um cuidado que fez a diferença na vida dele. Os profissionais foram os melhores, não só na cirurgia, mas na comunicação”, complementa a gestora.