Doenças Raras: Saúde do Ceará realiza primeiro simpósio estadual centrado no tema
2 de agosto de 2024 - 09:56 #doenças raras #Simpósio
Assessoria de Comunicação da Sesa
Texto e fotos: Kelly Garcia
Simpósio Estadual de Doenças Raras reuniu um público de profissionais de saúde dos hospitais habilitados e da atenção primária, secundária e terciária das cinco regiões de saúde
Com o objetivo de divulgar informações e apresentar os serviços habilitados para o atendimento dos que convivem com doenças raras no estado, a Saúde do Ceará promoveu, nesta quinta-feira (1º), o Simpósio Estadual de Doenças Raras, na Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE).
Durante o evento, foram discutidos os protocolos e as jornadas dos pacientes no Hospital Geral de Fortaleza (HGF), Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), Hospital de Messejana (HM) e ainda cuidado integral aos pacientes, assistência farmacêutica e reabilitação.
A programação foi aberta com videoconferência do coordenador-geral de Doenças Raras no Ministério da Saúde, Natan Monsores, que falou sobre a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, com seus avanços, desafios e perspectivas futuras.
As doenças raras correspondem a um conjunto diverso de condições médicas que afetam um número relativamente pequeno de pessoas em comparação com doenças mais comuns. A grande maioria afeta crianças, mas essas doenças podem aparecer ao longo da infância ou na idade adulta, podendo causar deficiências e alterações no desenvolvimento.
Secretário Lauro Perdigão reforçou a necessidade de formação continuada dos profissionais da saúde
O secretário executivo de Atenção à Saúde e Desenvolvimento Regional (Seade), Lauro Perdigão Neto, representou a secretária da Saúde do Ceará, Tânia Mara Coelho, no evento e destacou o papel do simpósio no cuidado aos pacientes no Estado. “Esse é um assunto que perpassa múltiplas redes de atenção. Queremos reforçar a necessidade de formação continuada dos profissionais da saúde e atualização do tema com especialistas envolvidos nessa questão. Também reforçamos o compromisso da secretaria com os pacientes que têm essa condição”, diz.
O gestor explicou também como funciona o fluxo de tratamento e cuidado com os pacientes com essas condições no Estado. “Uma vez que haja a suspeita de uma condição rara, o paciente é encaminhado para um dos nossos ambulatórios especializados e têm não só o diagnóstico, mas também o seu tratamento e o acompanhamento especializado garantidos”.
O público-alvo do evento foram os profissionais de saúde dos hospitais habilitados e da atenção primária, secundária e terciária das cinco regiões de saúde. “Nossa intenção foi sensibilizar os profissionais especializados para que possamos levar atendimento para a população desde o município e, assim, encaminhar o paciente para a nossa rede, para que ele receba o tratamento adequado. Aqui, temos profissionais das Áreas Descentralizadas de Saúde, maternidades que atendem como hospitais polo e das 22 policlínicas, para que percebam os sinais e sintomas de doenças raras e possamos assegurar o tratamento e cuidado integral”, destacou o titular da Superintendência da Região de Fortaleza (SRFOR), Ícaro Borges.
Para o médico Calisto Dantas, que trabalha na cidade de Crateús, a 400 km de Fortaleza, o simpósio foi uma oportunidade de aprender mais sobre as doenças raras e, assim, atender melhor seus pacientes. “Crateús é uma cidade muito afastada e recebemos uma variedade grande de pacientes com diversas patologias. Nesse simpósio, pude aprender mais sobre o tema e ter uma melhor noção de como é o fluxo de atendimento”.
PPúblico acompanhou a programação, que ocorreu no auditório da Escola de Saúde Pública do Ceará