Municípios cearenses receberão mais de R$ 55 milhões do Governo do Ceará para ações de combate à pandemia

20 de janeiro de 2022 - 17:29 # # # #

Assessoria de Comunicação da Sesa
Texto: Antônio Cardoso
Foto: Thiara Montefusco


O repasse será per capita, ou seja, conforme a população de cada município

O Governo do Ceará vai liberar R$ 55,2 milhões para apoio aos 184 municípios cearenses no combate às síndromes respiratórias, como Covid-19 e influenza. O anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira (20) pelo governador Camilo Santana e pelo secretário estadual da Saúde, Marcos Gadelha, em transmissão ao vivo pelas redes sociais. O repasse será per capita, ou seja, conforme a população de cada município.

O valor, de acordo com o governador, será distribuído de forma democrática, para que não haja nenhuma discussão, e servirá para que os municípios possam atender a população nos postos de saúde, comprar insumos, ampliar, se necessário, as equipes de saúde, além de comprar testes e medicamentos, apesar de o Estado estar fazendo distribuição regular.

“São recursos extras, que não estavam previstos, mas tomamos a decisão de apoiar, fora todos os investimentos que o Estado tem feito na ampliação de leitos”, disse Camilo Santana. “Abrimos o Hospital Regional do Vale do Jaguaribe, em Limoeiro do Norte, leitos de UTIs [Unidade de Terapia Intensiva] em Crateús, Tauá, Tianguá, Icó, Iguatu, Itapipoca, enfim, em vários municípios cearenses. Também compramos hospitais”, completou.

“Além de todos esses investimentos, como estamos fazendo agora mesmo, abrindo enfermarias e UTIs para atender a casos mais graves dessa pandemia, vamos repassar esses recursos para os 184 municípios. De forma per capita, no valor total de R$ 55.291.656,00, em parcela única, para que a gente possa apoiar os municípios no enfrentamento, principalmente na atenção básica, que é fundamental, porque quanto mais rápido o atendimento na unidade básica, mais rápida é a recuperação [do paciente]”, avaliou o chefe do Executivo estadual. “A Secretaria da Saúde deve convocar o Conselho Estadual de Saúde (Cesau) para aprovar esse recurso, que será repassado de fundo a fundo para cada município”.

Para Fortaleza, por exemplo, serão repassados R$ 16.220.346,00; para Caucaia, R$ 2.191.000,00. Vale ressaltar que o valor mínimo é de R$ 50 mil para municípios com menos de 50 mil habitantes. Veja lista completa.

Ampliação de leitos

O secretário Marcos Gadelha apontou que o Estado tem ampliado os leitos de UTI dedicados a pacientes que se encontram em estágio mais crítico da doença. “Mas, diante dessas síndromes clínicas, a gente precisa agir precocemente. Esse atendimento precoce ocorre exatamente nessas unidades básicas de saúde, nas quais os municípios se queixam que estão sobrecarregadas e isso impacta na necessidade de maior quantidade de medicamentos e insumos”, observou o gestor. Todos os leitos abertos durante a pandemia foram mantidos.

Testagem

Camilo Santana ressaltou, ainda, que a demanda por testes tem crescido rapidamente não apenas no Ceará, mas em todo o País. A Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) tinha seis centros de testagem, ampliando posteriormente para 12 e, agora, para 20 centros, em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), o Serviço Social da Indústria (Sesi) e o Serviço Social do Comércio (Sesc). A ampliação da testagem, sobretudo de quem está sintomático, é uma das medidas necessárias para frear o avanço da doença.


É muito importante fazer os testes para saber se tem Covid ou outra síndrome respiratória, até para fazer o tratamento correto e os cuidados necessários”, apontou o governador, ressaltando que a grande maioria dos casos graves é de pessoas que não receberam o imunizante ou que estão com o ciclo incompleto.

Vacina

O quanto a vacina é fundamental para proteger as crianças foi outro ponto reforçado pelo governador durante a transmissão. “A vacina é segura, específica para a população dessa idade (de 5 a 11 anos). A vacinação tem ocorrido no mundo inteiro. Portanto, é importante protegermos as nossas crianças, principalmente agora, com o retorno às aulas, quando elas vão conviver com outros coleguinhas. É fundamental que estejam seguras e não transmitam a Covid para pais e avós”.