IntegraSUS: novo painel mostra dados sobre mortalidade prematura decorrente de doenças crônicas não transmissíveis

19 de outubro de 2021 - 09:08 # # # #

Assessoria de Comunicação da Sesa
Texto: Suzana Mont'Alverne
Arte gráfica: Saulo Cruz


A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) lança painel no IntegraSUS com dados sobre Mortalidade Prematura pelas Principais Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT). Entre as patologias, estão doenças do sistema respiratório, neoplasias e diabetes mellitus. Além de fortalecer a transparência, um dos principais pilares da pasta estadual, a divulgação das informações auxiliará no planejamento de políticas públicas para o controle de óbitos e prevenção de fatores de risco.

O secretário da Saúde, Marcos Gadelha, lembra que as doenças deste grupo, como a diabetes, podem desencadear diferentes agravos, exigindo que o paciente busque assistência com diversos especialistas. “Não existe política pública ou pesquisa em saúde sem dados. O que a Sesa está fazendo é municiar toda a comunidade acadêmica e profissionais de saúde com informações relevantes para embasar ações e iniciativas de prevenção que possam diminuir a evolução de doenças crônicas na população”.

O novo painel traz um histórico dos óbitos prematuros por doenças crônicas não transmissíveis de 2010 até o momento. É considerada uma morte prematura aquela em que o indivíduo vai a óbito com idade entre 30 e 69 anos. “Os números inseridos até 2019, retirados do Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (MS), estão consolidados e não mudam mais. As informações do ano passado e deste ano estão sujeitas a alterações”, explica a articuladora do grupo técnico da DCNT da Sesa, Helenira Fonseca. Para os anos de 2020 e 2021, o Estado gera um banco parcial, por meio de um SIM local.

IntegraSUS

Todos os painéis disponibilizados na plataforma passam por rigorosa análise e são discutidos pela gestão, pelas equipes das áreas técnicas e da Tecnologia da Informação da Secretaria. As atualizações dos painéis são realizadas de duas maneiras. Uma delas é manualmente, feita pela área técnica que trata das informações de relatórios preenchidos pelos municípios. “Outra forma é feita por meio de dados retirados diretamente dos relatórios de hospitais, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e laboratórios do Estado”, acrescenta o líder técnico do IntegraSUS, André Martins.

DCNT

As doenças deste grupo são preveníveis e a alta mortalidade está ligada a quatro fatores de risco comportamentais. “Tabagismo, sedentarismo, consumo excessivo de bebidas alcoólicas e uma alimentação inadequada estão entre as causas”, frisa Fonseca.