Medicamentos e plantas medicinais: cartilha orienta sobre uso durante gravidez e lactação

20 de maio de 2021 - 15:55 # # # # #

Assessoria de Comunicação da Sesa
Arte gráfica:
Iza Machado


Você sabia que a maioria dos medicamentos utilizados pela mãe durante a gravidez pode passar para o bebê? Nos três primeiros meses de gestação, período de maior risco, alguns fármacos podem, inclusive, causar malformações no feto e abortos. Para detalhar essa relação e reforçar que nenhuma substância é totalmente segura, a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) lança cartilha para orientar sobre o uso de medicamentos na gravidez e lactação.

Muitos incômodos que comumente ocorrem neste período, como vômitos, enjoos e náuseas, resolvem-se espontaneamente, sem a necessidade de uso de medicamentos. Quando houver real necessidade de medicação, o médico deve ser consultado.

Plantas medicinais e chás

Existem algumas plantas medicinais que podem ser utilizadas durante a gravidez. Mas é preciso atenção. O uso de camomila, erva doce, capim cidreira e capim limão como calmante e para cólicas, por exemplo, pode provocar o relaxamento do útero, menstruação e abortamento. Agrião, romã, alumã e boldo também são contraindicados.

Amamentação

Se a mãe necessitar do medicamento, deve utilizar antes do período de sono mais longo do bebê ou imediatamente após amamentar. Se o fármaco é totalmente contraindicado para o bebê, mas é necessário para a saúde da mãe, orienta-se que a amamentação seja interrompida.

Nessas circunstâncias, a mãe poderá fazer um estoque prévio de leite materno ordenhado, visando a suprir a demanda da criança enquanto a amamentação estiver suspensa, e manter ordenhas frequentes para garantir a produção e prevenir problemas decorrentes de ingurgitamento mamário.

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