Sistema de triagem digital agiliza atendimentos no HM

28 de janeiro de 2020 - 16:33 # # #

Assessoria de Comunicação do HM
Repórter/foto:
Jéssica Fortes

O Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes, do Governo do Ceará, por meio do setor de Tecnologia da Informação e em parceria com profissionais da área assistencial, desenvolveu o sistema de triagem da Unidade, para dar mais eficiência aos atendimentos da emergência. Até pouco tempo atrás, as informações do acolhimento, como o cadastro, registro dos sinais vitais e a classificação de risco dos pacientes eram feitas manualmente.

Na entrada da emergência um profissional realiza o primeiro atendimento, coletando os dados cadastrais, sinais vitais e outras informações básicas, que antes, não eram digitalizadas. O sistema facilita ainda o atendimento do médico e do enfermeiro triadores, pois, pela tela do computador, os profissionais sabem quantos pacientes estão aguardando a classificação e a gravidade de cada um. Além de acelerar o atendimento, os dados inseridos no sistema servirão ainda de base para relatórios posteriores.

“O processo manual burocratizava o sistema, e  isso se refletia na demora do atendimento. Agora, em um clique, nós temos acesso aos dados demográficos, diagnósticos, atendimentos mais frequentes, entre outras informações. Nós podemos estudar esses dados com mais facilidade e ser mais assertivos na tomada de decisões em benefício dos pacientes”, explica Breno Dantas, chefe da Emergência do hospital.

Inovação e eficiência

Implantado em novembro, o sistema foi desenvolvido pela Tecnologia da Informação da unidade. Os profissionais, inclusive, já estão desenvolvendo a ampliação do sistema para o restante do setor. “Nosso intuito é unir inovação e eficiência ao atendimento. Isso vai de encontro às ações de modernização da saúde, iniciadas em 2019, junto à Plataforma de Modernização”, reforça o chefe da TI,  Dieison Rabêlo.

Triagem

O perfil do paciente cardiopata e pneumopata é diferenciado e, por sua gravidade, exige maior atenção. Por isso, a necessidade de elaborar um sistema específico de classificação de risco, que, além de tudo, fortalece o perfil dos pacientes do hospital, que é uma unidade terciária e de alta complexidade.

De novembro até o dia 20 de janeiro, 12 mil atendimentos foram realizados na emergência do Hospital de Messejana.  Após terem os sinais vitais aferidos e o eletrocardiograma realizado, todos os pacientes passam, de forma simultânea, pela triagem médica e  de enfermagem. Aproximadamente 40% dos pacientes atendidos nesse período não tinham o perfil de unidade terciária.

“O sistema também tem colaborado para que a gente consiga fazer o encaminhamento dos pacientes que não são perfil do hospital. É uma segurança maior para dizer quem pode ser absorvido pela unidade. Ou seja, de uma forma otimizada, os pacientes que não são do perfil, após o atendimento médico, são encaminhados para os postos de saúde, para a UPA, ou para um hospital secundário, tudo isso de forma pactuada”, enfatiza Breno Dantas.

Após o desenvolvimento do sistema, a tendência é que outras melhorias sejam implantadas. Em breve, outros setores da Emergência passarão a ser informatizados. Os quadros de fórmica das unidades de internação darão lugar a painéis eletrônicos e a recepção também receberá painéis de atendimento.