Curso formará 85 coordenadores hospitalares de transplantes

26 de abril de 2018 - 08:52 # # # #

Assessoria de Comunicação da Sesa - Cristiane Bonfim/ Marcus Sá / Helga Rackel - (85) 3101.5221 / 3101.5220

A Secretaria da Saúde do Ceará realiza nesta sexta-feira, 27 de abril, o XVI Curso de Coordenadores Hospitalares de Transplantes, ao oferecer o módulo básico para formação de 85 profissionais que atuam nas quatro Organizações de Procura de Órgãos e Tecidos (OPO) e 18 Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) em hospitais e unidades de assistência de Fortaleza, Sobral e da região do Cariri. O curso será realizado das 8 às 17 horas, no Hotel Plaza Suítes, em Fortaleza.

O objetivo é qualificar as atividades profissionais relacionadas à política de transplantes, através do desenvolvimento de competências gerais, como identificação e seleção de potencial doador de órgãos e tecidos para transplantes, manutenção do potencial doador, diagnóstico de morte encefálica, entrevista familiar e remoção de órgãos.

O Ceará tem 62 hospitais notificantes de potenciais doadores, públicos, privados e filantrópicos, cadastrados no Ministério da Saúde. Das 18 CIHDOTTs formalizadas no Estado, 14 delas funcionam em Fortaleza, duas em Sobral e duas no Cariri. As UPAs 24 horas também fazem a notificação de potenciais doadores de órgãos e tecidos através dos hospitais notificantes.

SUS

O Brasil tem hoje o maior sistema público de transplantes do mundo, no qual cerca de 95% dos procedimentos e cirurgias são feitos com recursos do Sistema Único de Saúde (SUS). O Ceará, anualmente, fica entre os Estados que mais realizam transplantes de órgãos no país.

O processo de doação de órgãos e tecidos para transplantes começa com a identificação e a manutenção dos potenciais doadores. O profissional da CIHDOTT realiza avaliação das condições clínicas do potencial doador, da viabilidade dos órgãos a serem extraídos e faz entrevista para solicitar o consentimento familiar da doação dos órgãos e tecidos. Em seguida, os médicos comunicam à família a suspeita da morte encefálica, realizam os exames comprobatórios do diagnóstico, notificam o potencial doador à Central de Transplantes, que repassa a notificação à CIHDOTT. Nos casos de recusa da doação, o processo é encerrado.

O Ceará realizou este ano, até 19 de abril, 389 transplantes de órgãos e tecidos. Foram 70 transplantes de rim, 9 de coração, 73 de fígado, 2 de pulmão, 28 de medula óssea (22 autólogos e 6 alogênicos) e 223 de córnea