Fumacê reforça combate ao mosquito Aedes aegypti no interior
22 de abril de 2016 - 18:41
Além de Fortaleza, São Gonçalo do Amarante, Apuiarés, Quixadá, Russas e Tabuleiro do Norte, a Secretaria da Saúde do Estado está combatendo o mosquito Aedes aegypti com o uso do fumacê em mais dois municípios: Nova Russas e Tauá. A pulverização de inseticida nos municípios é feita a partir de fatores entomológicos e epidemiológicos, como os índices de infestação do mosquito e o número de casos da doença.
Em Novas Russas, os carros do fumacê estão nas ruas do município desde o feriado da última quinta-feira, 21 de abril. Até esta sexta-feira, 22, já ficará concluído o primeiro dos três ciclos de pulverização, que vão até o dia 7 de maio. Até o dia 30 de março o município havia notificado 10 casos de dengue. Nas duas primeiras semanas deste mês de abril o município aumentou a notificação para 289 casos. Desse total, 38 foram confirmados pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Estado ( Lacen), da rede pública do Governo do Estado.
Em Tauá, os carros fumacê vão pulverizar inseticida em 550 quarteirões a partir desta segunda-feira, 25. Lá também serão realizados três ciclos de pulverização, com o último ocorrendo de 9 a 11 de maio. A recomendação dos técnicos do Núcleo de Controle de Vetores da Coordenadoria de Promoção e Proteção da Secretaria da Saúde do Estado é que as famílias deixem as janelas das casas abertas durante a passagem dos carros fumacê nas ruas para que o inseticida tenha maior alcance. Em Tauá, foram notificados este ano 996 casos de dengue, com 649 casos confirmados.
Cuidados dentro de casa
O fumacê só mata parte dos mosquitos adultos. Todo mundo já sabe que o melhor é evitar que o mosquito nasça. Todo mundo também já sabe que para evitar é preciso eliminar os criadouros. O inseticida lançado pelo fumacê não mata as larvas do Aedes aegypti, que estão nas caixas d´água, potes, baldes, pneus, lajes, bandejas das geladeiras, onde estão os focos do mosquito. Daí, a necessidade de manter os quintais sempre limpos, recolher todo objeto que acumula água, até mesmo tampinhas de refrigerante e cascas de ovos. Os baldes com água acumulada para utilidades domésticas devem ficar bem tampados.
A limpeza deve ser feita pelo menos uma vez por semana porque os riscos podem continuar ameaçando a saúde da família e dos vizinhos. Isso porque em pouco mais de oito dias os ovos depositados pela fêmea escondidos em algum lugar dentro de casa e no quintal, em contato com a água, podem virar larva, pupa e depois o mosquito adulto, voando por aí e transmitindo dengue, Chikungunya e zika. O Aedes aegypti pode transmitir essas três doenças.
Este ano, no Ceará, até sexta-feira, 22 de abril, foram confirmados 4.995 casos de dengue, de acordo com boletim epidemiológico elaborado e divulgado pela Sesa. Em relação a febre Chikungunya, o boletim divulgado na última quarta-feira, 20, confirma 276 casos este ano. Sobre microcefalia, de outubro de 2015 a 18 de abril deste ano de 2016, há a confirmação de 81 casos. No total, 27 óbitos, com oito tendo relação com a zika.
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