Prevenção às arboviroses deve continuar durante pandemia

2 de julho de 2020 - 09:57 # # #

Assessoria de Comunicação da Sesa
Repórter:
Fátima Holanda
Arte gráfica: Fabio dos Santos

A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) reforça a importância de prevenção às arbovirores ao longo de todo ano. Em tempos de pandemia, a população deve manter os cuidados em dia para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, Zika Vírus e Chikungunya.

Entre os dias 1º de janeiro e 20 de junho deste ano, foram confirmados no Ceará 11.082 de dengue, 316 de chikungunya e 15 de Zika Vírus. Os dados constam no boletim epidemiológico das arboviroses, divulgado nesta quinta-feira (2).

Os sintomas mais comuns da dengue são febre alta, dor no corpo (muscular e/ou articulações), dor de cabeça e atrás dos olhos, além de erupções na pele. Há ainda os “sinais de alarme”, como dor abdominal persistente, sinal de sangramento e tontura.

“Mesmo com a pandemia de Covid-19, não podemos esquecer de forma nenhuma do combate às arboviroses e de atitude simples no dia a dia, como olhar o quintal e identificar possíveis focos do mosquito. É importante verificar se não já nenhum recipiente ou reservatório que possa acumular água”, lembra a coordenadora de Vigilância Ambiental da Sesa, Roberta de Paula Oliveira.

A prevenção é a principal forma de combater o Aedes aegypti. Por isso, recomenda-se manter os quintais sempre limpos e recolher objetos que possa acumular água, como pneus velhos, latas, recipientes plásticos, tampas de garrafas, copos descartáveis e até cascas de ovos. O lixo doméstico deve ser acondicionado em sacos plásticos e descartado adequadamente, em depósitos fechados.

Tendo como base o Plano Estadual Integrado em Saúde para Enfrentamento das Arboviroses, a célula de vigilância epidemiológica da Sesa realiza monitoramento sistemático do cenário epimemiológico no Ceará. “Vamos aproveitar o isolamento social e a possibilidade de estarmos em casa para não permitir a entrada do mosquito no lar. O combate à dengue é dever de todos nós.”, frisa Roberta.