Gratidão: após alta, ex-paciente da CCC retorna ao espaço para agradecer profissionais e reviver momentos
12 de dezembro de 2025 - 16:35 #Casa de Cuidados do Ceará (CCC) #gratidao
Assessoria de Comunicação da CCC
Texto: Márcia Catunda
Foto: Márcia Catunda e Arquivo Pessoal
O Natal é um período que faz alusão a nascimento. E é com o sentimento de “nascer de novo” que Raimundo Nonato, 58, está encerrando o ano. Ele, que esteve em tratamento de sequelas de Acidente Vascular Cerebral (AVC), na Casa de Cuidados do Ceará (CCC), celebra a nova fase.
O tratamento iniciou no Hospital Geral Dr Waldemar Alcântara (HGWA). Depois ele foi transferido para a CCC. “Quando cheguei na Casa, eu estava acamado e me alimentava por sonda. Hoje eu ando e me alimento normalmente, tenho outra vida”, comemora.
Raimundo ficou durante 11 meses em tratamento na unidade e, por isso, esteve envolvido em vários projetos da Casa. “Eu participei de todos os grupos de terapias, experimentei de tudo um pouco. Passei pela sala de reabilitação com fisioterapeutas, especialmente a fisioterapeuta Patrícia, a quem sou muito grato por todo acolhimento”, relembra.

Fisioterapeuta Patrícia realiza tratamento de reabilitação no então paciente da CCC, Raimundo Nonato (Foto: arquivo pessoal)
Na época da internação, Raimundo não tinha cuidador, mas recebia visita dos familiares. Com o tempo, foi criando laços com outros pacientes e profissionais. O tratamento se tornou mais sereno até chegar o momento da alta. A gratidão, aliada à saudade, fez o agora ex-paciente decidir visitar aqueles que se tornaram seus novos amigos.
“Já é a segunda vez que visito a Casa de Cuidados no horário dos grupos. Gosto de rever e relembrar daqueles que estiveram comigo durante tanto tempo, aqui me traz boas lembranças. Apesar de ter voltado a trabalhar, busco arrumar um tempinho para voltar. Só tenho a agradecer”.
Já andando normalmente, Raimundo posa com fisioterapeuta que o acompanhou no processo de reabilitação (Foto: arquivo pessoal)
A fisioterapeuta Patrícia Sousa Costa relembra com carinho a jornada do então paciente. “Quando atendi o Raimundo pela primeira vez, ele estava acamado. Depois de um tempo, passamos a colocá-lo em cadeira de rodas”, diz.
“Ele sentia dores, até que isso foi diminuindo com medicação e acompanhamento da fisioterapia. De segunda a sexta, ele passava por tratamento na sala de reabilitação. Em 2 meses, ele passou a andar com auxílio de bengala e, cerca de 4 meses depois, ele já estava andando livremente. Foi incrível acompanhar toda a evolução dele”, acrescenta.
Após alta, Raimundo retorna à CCC para rever profissionais e pacientes que o acompanharam no tratamento (Foto: Márcia Catunda)
Na avaliação da profissional, o acolhimento e o tratamento humanizado proporcionados pela equipe multidisciplinar também fizeram toda a diferença para uma boa evolução. “Quando ele chegou aqui, ficava mais isolado, falando só o necessário. Passamos a conversar diariamente, perguntamos o que ele gostava de comer, de ouvir, assuntos de interesse. Até que ele adquiriu confiança e passou a socializar e hoje conquistou a amizade de pacientes e profissionais. E, mesmo após a alta, ele continua nos visitando. Isso é gratificante”, conclui.
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