Hospital de Messejana abre inscrições para Programa de Complementação Especializada em Cardiopatia Congênita do Adulto

9 de dezembro de 2025 - 17:06 # # # # #

Assessoria de Comunicação do Hospital de Messejana
Texto: Jessica Fortes
Arte gráfica: Priscila Sousa

O Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes (HM), unidade da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), está com inscrições abertas para o Programa de Complementação Especializada em Cardiopatia Congênita do Adulto. São ofertadas duas vagas para médicos com residência credenciada ou estágio de especialização em Cardiologia, ou Cardiologia Pediátrica, ou que possuam título de especialista em Cardiologia (SBC/AMB). Mais informações estão disponíveis no edital.

As inscrições são gratuitas e serão realizadas presencialmente de 8 de dezembro de 2025 a 9 de fevereiro de 2026. Os candidatos devem entregar a documentação exigida em envelope identificado no Centro de Estudos, Aperfeiçoamento e Pesquisa (Ceap) do Hospital de Messejana, na Avenida Frei Cirilo, 3480, bairro Cajazeiras, das 8h às 16h.

O processo seletivo será composto por duas etapas — análise curricular e entrevista —, ambas de caráter classificatório e eliminatório. As entrevistas ocorrerão no dia 19 de janeiro de 2026, no Ceap/HM, das 10h às 13h. Os resultados preliminar e final serão divulgados no site do hospital e no próprio Centro de Estudos.

Com duração de um ano e carga horária de 28 horas semanais (total de 1.100 horas), o programa visa capacitar cardiologistas no manejo das cardiopatias congênitas em adultos, uma população crescente devido aos avanços nos métodos diagnósticos, procedimentos hemodinâmicos e cirurgias realizadas na infância.

A coordenadora do projeto, Suely Diógenes, destaca a importância da formação especializada. Segundo ela, muitos adultos operados quando crianças apresentam lesões residuais que exigem acompanhamento contínuo e, em diversos casos, novas intervenções.

“A demanda por cardiologistas especializados nessa área é elevada. A formação de profissionais capacitados permitirá reconhecer melhor esses pacientes, ampliar o acesso a tratamentos cirúrgicos e hemodinâmicos, reduzir complicações e melhorar a sobrevida e a qualidade de vida”, reforça a coordenadora.