Vacinação no CIDH completa um ano com mais de 11 mil doses aplicadas
27 de novembro de 2025 - 15:42 #Centro Especializado de Vacinação para Pessoas com Diabetes #Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão (CIDH) #CIDH #diabetes #prevenção #Vacinação
Assessoria de Comunicação do CIDH
Texto e Fotos: Thiago Mendes
Serviço funciona de segunda a sexta, mediante entrega de senhas, a partir das 7h e 12h
O serviço de vacinação no Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão (CIDH), unidade da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), completa um ano no fim de novembro com a marca de 11.019 doses de vacinas aplicadas, uma média de 918 doses por mês. O momento é lembrado nesta sexta (28), no auditório do CIDH, com a presença de ex-servidores do CIDH, do Zé Gotinha e de uma blitz educativa para crianças.
Zé Gotinha distribuiu simpatia e fomentou a busca por informações sobre vacinas, na programação desta sexta (28)
Além do calendário de rotina, o Centro Especializado de Vacinação para Pessoas com Diabetes oferta vacinas especiais, mediante prescrição e relatório médicos, para pessoas com diabetes e hipertensão atendidas no CIDH ou encaminhadas por unidades da atenção especializada, como as policlínicas. Especificamente sobre as vacinas especiais, foram aplicadas, em um ano, 2.661 doses de Pneumo-23 e 334 doses de Pneumo-13.
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Graça Lima, gerente da Enfermagem do CIDH, lembra que a implantação do serviço de vacinação era uma demanda do setor, verificada por meio da forte adesão que as campanhas de imunização alcançavam historicamente quando realizadas na unidade. “Na consulta de Enfermagem, a gente perguntava se as vacinas estavam em dia, e muitas vezes não estavam. Mas quando tinha campanha, não sobravam doses”, lembra Graça.
A enfermeira cita que as dificuldades de acesso eram relatadas especialmente por pacientes do Interior, idosos e com mobilidade reduzida. “Hoje estamos comemorando um ano e a demanda de aplicação não para nem um dia”, celebra Graça.
Segundo ela, o destaque fica para as vacinas que protegem contra a pneumonia, uma vez que o público é formado especialmente por idosos e a doença é causa de muitas internações e mortes nessa população. “Com certeza isso diminui os custos no tratamento dessa doença no SUS como um todo, além de ser mais uma estratégia de prevenção”, detalha Graça.
Para a coordenadora de Imunização da Sesa, Ana Karine Borges, é essencial manter o calendário vacinal desse público sempre atualizado. “Por se tratar de um serviço ambulatorial com acompanhamento contínuo dos usuários, a disponibilidade da vacinação no próprio local facilita o acesso e fortalece o cuidado integral à saúde. Para se ter uma dimensão desse impacto, a procura por vacinas dobrou em relação à demanda registrada no início da implantação do serviço”, destaca.
Como ter acesso à vacinação do CIDH
Para ter acesso à vacinação no CIDH, é preciso ser paciente acompanhado na unidade ou ser atendido na rede especializada, como as policlínicas.
Para as vacinas especiais, é preciso apresentar prescrição e relatório médicos, além de documento com foto. Na prescrição, os profissionais devem seguir os critérios do Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie).
Vacinas disponíveis no CIDH
Vacinas especiais — Mediante prescrição e relatório médicos, de acordo com critérios do Crie
Hepatite A – Adulto
Pneumo 23
Pneumo 13
Hexavalente
HIB (Haemophilus Influenzae)
Vacinas de rotina
Hepatite B
dT (Difteria e Tétano)
Tríplice (Alérgicos)
Tríplice (Não Alérgicos)
Tetra viral
Varicela
Febre Amarela
Meningo C
Meningo ACWY
HPV
VIP (Vacina Inativada Poliomielite)
Pneumo 10
Rotavírus
Pentavalente
Hepatite A infantil
dTPa
Influenza
Covid
Ação no sábado
A comemoração de um ano de vacinação no CIDH integra as ações da campanha “Novembro Diabetes Azul 2025”, lembrado todos os anos na unidade.
Neste sábado (29), das 7h às 11h30, a equipe do CIDH se une à Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD – Regional Ceará) em uma ação educativa na plataforma de embarque da estação Parangaba, na Linha Nordeste do Metrofor.
O objetivo é rastrear pessoas que possam ter diabetes, mas que desconhecem o diagnóstico. A população terá acesso gratuito a testes de glicemia e orientações de saúde com profissionais especializados. A ação conta com apoio do Metrofor, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso).