Sesa promove diálogo sobre cuidados com diabéticos, hipertensos e comunidades tradicionais

11 de junho de 2025 - 16:50 # # # # #

Assessoria de Comunicação da Sesa
Texto e Fotos: Kelly Garcia

De acordo com a secretária executiva da Atenção Primária e de Políticas de Saúde, Vaudelice Mota, o momento trouxe a oportunidade de discutir a assistência com os pesquisadores

Para fomentar momentos de diálogo entre pesquisadores, gestores e profissionais de saúde, a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) realizou, nesta quarta-feira (11), a quarta edição do Círculo de Diálogo Temático de Pesquisa, em Fortaleza. O encontro teve como tema a Atenção Primária: Diabetes, hipertensos e comunidades tradicionais. O objetivo foi integrar teoria e prática e, assim, trazer melhorias para os serviços de saúde e mais qualidade de vida à população.

De acordo com a secretária executiva da Atenção Primária e de Políticas de Saúde, Vaudelice Mota, o momento trouxe a oportunidade de discutir a assistência com os pesquisadores, o que fortalece os serviços. “A Sesa hoje é uma das únicas secretarias da saúde do país a contar com uma célula específica focada nas comunidades tradicionais. Então, por meio desse círculo de diálogo, podemos ter acesso ao que há de mais atual nas pesquisas produzidas sobre essa população, que temos o dever de incluir nos serviços de saúde”, disse.

O evento ocorreu durante todo o dia e teve como público-alvo pesquisadores do Programa de Pesquisas para o SUS (PPSUS/CE) e dos programas de Pós-Graduação de instituições de ensino, assim como gestores da Sesa e demais interessados no tema.

A consultora técnica da Coordenação Geral de Fomento a Pesquisa em Saúde do Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit) do Ministério da Saúde, Giliana Betini, destacou a relevância da temática e das pesquisas para o aprimoramento dos serviços. “Nesse diálogo sobre doenças crônicas, temos muitos representantes, tanto dos serviços da gestão, como da academia, o que contribui para que os trabalhos tenham um impacto nos serviços. Então, acreditamos que o objetivo foi alcançado de forma satisfatória”.

Segundo a orientadora da Célula de Gestão do Conhecimento e Pesquisa em Saúde (Cegps), Maria do Socorro de Sousa, a troca de experiências entre os pesquisadores e quem disponibiliza os serviços para a população ajuda na construção da assistência. “Após a escuta das pesquisas, perguntamos sobre como é possível integrá-las ao cotidiano dos serviços. Ao fim do círculo de diálogo, fazemos um relatório com a síntese dos encaminhamentos que surgiram, que contribuem com a melhoria dos serviços. Geralmente, surgem capacitações, já que estamos com representantes das principais universidades”, explicou.

Segundo a orientadora da Célula de Gestão do Conhecimento e Pesquisa em Saúde (Cegps), Maria do Socorro de Sousa, a troca de experiências ajuda na construção da assistência

Uma das pesquisas expostas teve como tema “A ocorrência de diabetes mellitus e hipertensão arterial crônica na saúde da população indígena Tapeba em Caucaia, de 2010 a 2020: análise epidemiológica”, desenvolvida pela socióloga Lourdes dos Santos, que atua na gerência de pesquisa em Saúde da Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE).

Para a pesquisadora, momentos como esse contribuem para o aprendizado. “Quando a Sesa promove esse diálogo entre os pesquisadores, podemos aprender com a experiência dos outros. Essas trocas são muito ricas”, destacou.

O evento ocorreu durante todo o dia e teve como público-alvo pesquisadores do Programa de Pesquisas para o SUS (PPSUS/CE) e dos programas de Pós-Graduação de instituições de ensino

Além da pesquisa desenvolvida sobre o povo indígena Tapeba, participaram do Círculo de Diálogos trabalhos sobre a saúde mental das populações indígenas e quilombolas cearenses; desenvolvimento de terapias para uso em feridas infectadas no pé diabético, sobre o impacto das mudanças climáticas nas populações indígenas e o consumo de castanha de caju como estratégia no manejo da obesidade.