Com cuidado e acolhimento, Hospital Regional Norte fortalece compromisso com a vida materna
28 de maio de 2025 - 16:55 #Atenção à saúde materna #Centro de Apoio à Saúde Reprodutiva da Mulher #HRN
Assessoria de Comunicação do HRN
Texto: Thais Menezes
Para garantir um parto seguro, o hospital adota boas práticas, como permitir a presença de um(a) acompanhante de livre escolha
No Hospital Regional Norte (HRN), unidade da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) em Sobral, o cuidado com as gestantes começa muito antes da hora do parto: está presente na escuta, na preparação da equipe, na estrutura moderna e, acima de tudo, no compromisso com o respeito, a dignidade e a segurança de cada paciente. A unidade conta com um Centro de Apoio à Saúde Reprodutiva da Mulher (CASRM) para assistência obstétrica de pacientes, sendo referência para os 55 municípios que compõem a Região Norte do estado do Ceará.
Em 2024, foram realizados mais de dois mil partos e mais de quatro mil internamentos obstétricos no hospital, que atua também na vinculação e acompanhamento de gestantes de alto risco. Essas mulheres chegam ao HRN encaminhadas pela Central de Regulação da Secretaria de Saúde do Estado, pela Policlínica de Sobral e pelo Centro de Especialidades Médicas (CEM). Todo o processo é articulado para garantir acesso rápido e seguro a quem mais precisa.
Humanização que transforma experiências
Crisleyane Moura de Menezes, de 38 anos, foi uma dessas mulheres. Natural de Sobral, a supervisora predial apresentava quadro de hipertensão arterial e fazia acompanhamento no CEM, quando surgiu a suspeita de que sua bebê poderia nascer com neuroblastoma – um tipo de câncer que se desenvolve no sistema nervoso e acomete principalmente crianças de até 5 anos, incluindo recém-nascidos.
O parto chegou a ser programado para ocorrer em Fortaleza, mas a pequena Lia de Menezes Duarte veio ao mundo mais cedo, de surpresa, na madrugada do sábado (24). “Minha bolsa rompeu e vim imediatamente para o HRN, pois sabia que aqui seria bem atendida. Cheguei de madrugada e o parto foi às 6h50 da manhã. Meu marido ficou comigo o tempo inteiro. O acolhimento e a agilidade da equipe foram essenciais para me acalmar”, conta.
O hospital garante acesso universal e equitativo a uma assistência segura e humanizada, salvando vidas e promovendo saúde para mães e bebês
Agora, mãe e filha seguem sendo assistidas pela equipe multiprofissional. A amamentação, segundo Crisleyane, tem sido um processo sensível, especialmente diante da ansiedade e das novas demandas com a bebê. “Eu estava muito nervosa porque a Lia ia fazer exame de sangue e isso me abalou muito. Não conseguia amamentar. A coordenadora veio com toda paciência e me ajudou. A enfermagem está sendo muito delicada comigo e com minha neném”, ressalta.
Para a coordenadora de enfermagem do CASRM e mestre em saúde da mulher e da criança, Michelle Prudêncio, histórias como a de Crisleyane refletem o propósito diário do serviço. “Garantir um parto seguro vai além da tecnologia: envolve respeito, escuta, autonomia e acolhimento. É isso que buscamos em cada atendimento”, afirma.
Estrutura de excelência a serviço da vida
O Centro de Apoio à Saúde Reprodutiva da Mulher oferece estrutura para gestações de alto risco, com equipe formada por médicos e enfermeiros obstetras, neonatologistas, técnicos de enfermagem, psicólogos, nutricionistas, assistentes sociais e fonoaudiólogos. “O nosso atendimento começa já na porta de entrada, com acolhimento e classificação de risco. Com isso, conseguimos identificar rapidamente os casos mais graves e garantir um cuidado integral e oportuno”, explica Michelle.
Entre os principais diagnósticos atendidos pela obstetrícia do HRN estão síndromes hipertensivas da gestação, diabetes gestacional, placenta prévia, restrição de crescimento fetal, infecções urinárias graves, doenças autoimunes, mola hidatiforme e outras intercorrências que exigem suporte especializado.
O CASRM também conta com o Centro de Parto Normal (CPN), que desempenha papel importante na promoção de partos mais humanizados e com menos intervenções. “No CPN, seguimos diretrizes nacionais de boas práticas, como liberdade de posição, métodos não farmacológicos para alívio da dor, presença do acompanhante e protagonismo da mulher no trabalho de parto”, reforça a coordenadora.
A assistência ao binômio mãe-bebê se estende à Unidade de Cuidados Neonatais, com leitos de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal Convencional e Canguru (UCINCo) e (UCINCa), além do apoio do Banco de Leite Humano da instituição. “Nosso compromisso é com a vida. Trabalhamos com protocolos baseados em evidências, educação permanente da equipe e escuta ativa das nossas pacientes. Esse cuidado contínuo é essencial para reduzir riscos e promover uma experiência positiva e segura para cada mulher”, finaliza Michelle Prudêncio.