Janeiro Roxo: Sesa realiza seminário sobre detecção e tratamento da hanseníase
23 de janeiro de 2025 - 16:24 #Hanseníase #Janeiro Roxo #Seminário
Assessoria de Comunicação da Sesa
Texto e fotos:Kelly Garcia
Segundo a coordenadora de Vigilância Epidemiológica e Prevenção e Saúde (Covep), Ana Cabral, a intenção é sensibilizar os profissionais da saúde sobre a importância da detecção precoce da doença
Com o objetivo de capacitar os profissionais da Atenção Primária à Saúde, da Vigilância e dos serviços de referência, a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) promoveu, nesta quinta-feira (23), o seminário “Janeiro Roxo – Hanseníase tem cura. O preconceito também”.
O evento ocorreu no Nível Central da Sesa e segue nesta sexta-feira (24).
Segundo a coordenadora de Vigilância Epidemiológica e Prevenção e Saúde (Covep), Ana Cabral, a intenção é sensibilizar os profissionais da saúde dos municípios sobre a importância da detecção precoce da doença. “Infelizmente, a circulação da doença ainda é alta. Por isso, precisamos pautar a prevenção e fortalecer as ações nas regiões”, destaca.
A diretora técnica do Centro de Dermatologia Dona Libânia, Araci Pontes, foi uma das palestrantes no evento
Durante o evento, os participantes puderam conferir um pouco do trabalho desenvolvido pelo Centro de Convivência Antônio Diogo (CCAD), unidade da Rede Sesa situada em Redenção, por meio de cartazes e de um boi artesanal, confeccionado pelos pacientes atendidos. Nesta sexta (25), a unidade vai apresentar as ações desenvolvidas no Memorial Leprosaria Canafístula, que traz a história do tratamento da doença ao longo de 95 anos no Estado e a inclusão dos moradores por meio da arte.
Durante o evento, os participantes puderam conferir um pouco do trabalho desenvolvido pelo Centro de Convivência Antônio Diogo (CCAD), unidade da Rede Sesa situada em Redenção
Uma das profissionais de saúde que participou do evento foi a supervisora da Vigilância Epidemiológica de Itapipoca, Rochelle Lucas, que veio em busca de mais conhecimento sobre a doença. “Às vezes, o paciente já chega no médico em estado avançado, com lesões incapacitantes. Por isso, precisamos de uma conscientização maior da população, para que se busque o atendimento precocemente”.
Campanha
O mês de janeiro leva a cor roxa para alertar e conscientizar a sociedade sobre o combate à hanseníase. A doença é contagiosa, mas tem controle e tratamento oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A contaminação ocorre pelo Mycobacterium leprae e, por atingir os nervos, uma das primeiras sequelas é a perda de sensibilidade da pele. O diagnóstico precoce é importante para evitar a transmissão e o risco de desenvolvimento de incapacidades físicas.