Secretaria da Saúde do Ceará orienta gestores sobre prevenção da febre do Oropouche no Maciço de Baturité

1 de julho de 2024 - 14:24 # # #

Assessoria de Comunicação da Sesa
Texto e fotos: Helga Rackel

Participaram secretários, gestores e profissionais de saúde dos municípios que integram as ADS Baturité e Maracanaú

Prevenção, vigilância laboratorial, diagnóstico, manejo ambiental e controle vetorial da febre oropouche. Estes foram os principais assuntos abordados em reunião, nesta segunda-feira (1°), em Redenção. O encontro, realizado pela Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), contou com a presença da titular da Sesa, Tânia Mara Coelho, e do secretário executivo de Vigilância em Saúde da Sesa, Antônio Lima Neto.

Participaram secretários, gestores e profissionais de saúde dos municípios que integram as Áreas Descentralizadas de Saúde (ADS) Baturité e Maracanaú. Até o momento, doze casos da febre oropouche foram confirmados no estado, sendo todos eles na região do Maciço de Baturité.

“Com dados reais, conseguimos trabalhar e evitar aumento acentuado de casos, preparar a rede assistencial de saúde. Precisamos estar preparados, este é o grande intuito desta reunião”, ressaltou Tânia Coelho.

A febre oropouche é uma infecção viral semelhante a outras arboviroses, como dengue, zika e chikungunya, transmitidas por mosquito. Os primeiros casos no Ceará foram confirmados nos municípios de Palmácia, Redenção, Pacoti e Aratuba. A região serrana é propícia à circulação do mosquito Culicoides paraensis, um dos vetores da doença.

Os primeiros casos no Ceará foram confirmados nos municípios de Palmácia, Redenção, Pacoti e Mulungu

“Aqui é uma reunião realmente técnica, pra gente alinhar. É necessário investigar para organizar uma resposta coordenada entre Sesa, ADS e municípios. A nossa Saúde é uma só. Não existe ‘saúde exclusiva’ porque está no município ou no Estado. Esse momento é importante para tornar a nossa vigilância muito ativa”, reforçou o secretário executivo da Sesa.

Para Maria Eduarda Pinheiro, coordenadora da Assistência Farmacêutica de Redenção, a iniciativa da Sesa de reunir os municípios para falar sobre a doença é fundamental para o controle epidemiológico. “Acho muito importante a Secretaria da Saúde trazer esse assunto para ficarmos preparados e sabermos como lidar com esse cenário, a identificação. Até então, eu não conhecia muito a respeito”, disse.

Diagnóstico

Os profissionais de saúde devem solicitar o exame RT-PCR ainda nos primeiros cinco dias de sintomas dos pacientes

A detecção da febre oropouche é feita somente por exame laboratorial. Por meio do teste, é realizada a investigação da carga genética do vírus. Os profissionais de saúde devem solicitar o exame RT-PCR ainda nos primeiros cinco dias de sintomas dos pacientes, quando há maior carga viral.