Ação de humanização do HGWA proporciona escuta ao ar livre para pacientes

21 de junho de 2024 - 09:45 # # # # # #

Assessoria de Comunicação do HGWA
Texto e fotos: Bruno Brandão

 

O diálogo no espaço de convivência, entre paciente e psicologia, tem como fundo o jardim do HGWA

Uma ação de humanização do Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara (HGWA), unidade da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), tem tornado a escuta aos pacientes internados ainda mais acolhedora. O setor de Psicologia tem utilizado o espaço de convivência, uma área aberta do hospital, para proporcionar aos pacientes alguns minutos de contato com a natureza e troca.

O taxista Messias Silva, 56, internado no HGWA, foi um dos pacientes que participou deste momento. “Quando estou em casa, tenho um quintal onde gosto de passar boa parte do tempo, escutando os pássaros. Estava sentindo falta disso e comentei com a psicóloga. Além de ficar mais à vontade, também posso contemplar um espaço fora da enfermaria”, conta.

A psicóloga Isabela Gifone explica que esses momentos ajudam os pacientes a saírem da rotina hospitalar, proporcionando um contato com os próprios sentimentos e a fala sobre eles. “No caso do paciente Messias, ele tinha visto a maquete do hospital que fica na área comum e demonstrou interesse em ver onde ficava aquele jardim da área externa, pois ele havia comentado que gostava muito de ficar no jardim da sua casa, olhando as plantas. Aproveitei o interesse e perguntei se poderíamos fazer o nosso próximo atendimento no jardim e de prontidão ele disse que sim”, relata.

Isabela completa que a intervenção foi alinhada com toda a equipe assistencial e administrativa do hospital, para que fosse realizada da maneira mais segura para o paciente. “Percebo que esse momento foi muito importante, pois contribuiu tanto para a satisfação do paciente e da família, como para sua maior colaboração no processo de cuidado”, pontua.

Elaborado como uma forma de conforto, o espaço de convivência é utilizado entre profissionais, pacientes e acompanhantes

Requisitos

A intervenção ao ar livre tem sido realizada com pacientes que apresentam estabilidade clínica e condições seguras de transporte. Além disso, é fundamental que seja um desejo do paciente e que faça sentido a partir da sua história de vida. “Enquanto equipe multidisciplinar, desejamos manter essas intervenções para tentarmos viabilizar formas para facilitar essa experiência de hospitalização, que muitas vezes é difícil para paciente e família”, destaca a profissional.