Hias e Hemoce se unem para promover adesão ao programa PreservaSangue

25 de agosto de 2023 - 10:27 # # #

Assessoria de Comunicação do Hias
Texto e foto: Ana Lídia Coutinho
Foto: Ana Lídia Coutinho

A diretora do Hemoce, Luciana Carlos, falou aos profissionais do Hias sobre os cursos do PreservaSangue para a otimização do atendimento médico pediátrico

Na última quinta-feira (24), diretores do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce) realizaram uma abordagem para sensibilizar os profissionais do Hospital Infantil Albert Sabin (Hias) a aderirem ao programa “PreservaSangue – Patient Blood Management – PBM/CE“. A apresentação detalhou a oportunidade de reduzir custos e introduzir novas condutas no plano terapêutico dos pacientes para evitar transfusões desnecessárias.

No Ceará, o Hias é a unidade pediátrica que mais transfunde devido ao seu perfil de atendimento de alta complexidade. Em média, 700 transfusões são realizadas na unidade hospitalar. As métricas avaliadas apontam que o hospital já adota práticas de preservação do sangue do paciente.

De acordo com a diretora-geral do Hias, Fábia Linhares, este é um momento muito importante para o hospital e uma chance de redobrar os cuidados na unidade terciária, adotando as melhores práticas para as crianças em atendimento. “Essa nova proposta torna a transfusão cada vez mais segura, eliminando os riscos existentes do próprio processo, apesar dos cuidados já executados. Então, sempre é bom treinar, sempre é bom estar atento, minimizando qualquer dano que porventura possa ser feito ao paciente”, afirmou.

A diretora do Hemoce, Luciana Carlos, explica que se pode otimizar ainda mais essas práticas, avaliando o momento da transfusão para que não seja uma solução fácil, diminuindo o uso das bolsas de sangue. “O paciente acaba exposto a um risco que ele não precisava, mesmo com o alto padrão de cuidados que temos no Hemoce”, ressaltou.

Na ocasião, o diretor técnico de Hemoterapia do Hemoce, Franklin José Cândido, ministrou uma breve aula sobre preservação do sangue do paciente, com um histórico sobre uso do sangue nos serviços de saúde, o que pode ser feito em termos de terapia. Os profissionais do Hias presentes puderam sanar dúvidas relacionadas à deficiência de ferro, anemia, coagulopatia, perda de sangue em pacientes cirúrgicos e não cirúrgicos, além de fatores de risco para resultados médicos adversos.

“O melhor sangue para correr nas veias do paciente é o dele próprio. As medidas de preservação de sangue, conforme estudos, diminuem a mortalidade e infecções, já que o sangue é um imunobiológico que causa reações”, explicou Cândido.