Ambulatório de AVC do HRN, em Sobral, acompanha pacientes após alta hospitalar

5 de abril de 2023 - 10:58 # # # # # #

Assessoria de Comunicação do HRN
Texto e fotos: Teresa Fernandes


Cerca de 40 pessoas já foram beneficiadas

Os pacientes egressos da Unidade de Acidente Vascular Cerebral (AVC) do Hospital Regional Norte (HRN), em Sobral, passaram a ser acompanhados pelo atendimento ambulatorial do equipamento. Iniciado em março deste ano, o serviço oferece assistência com médico neurologista. Cerca de 40 pessoas já foram beneficiadas. O espaço possui 20 leitos para casos de AVC Agudo e Subagudo.

Maria das Graças de Lima, de 52 anos, sofreu um AVC em novembro de 2022. Inicialmente, o filho e a nora a levaram para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Tianguá, onde reside, município distante 90 km de Sobral. Depois, a paciente foi encaminhada para a assistência especializada no HRN. “O atendimento é muito bom e os profissionais são excelentes”, avalia.

Ela lembra que a pressão arterial chegou a 260×80 (crise hipertensiva). Além de ter a medicação ajustada, agora Lima é acompanhada pelo Ambulatório de AVC do hospital vinculado à Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa).

Outra paciente que também recebe tratamento ambulatorial na estrutura é a auxiliar de Enfermagem Maria do Socorro Ribeiro, de 49 anos. Moradora de Massapê, a 20 km de Sobral, ela diz entender a importância do trabalho da equipe multiprofissional para evitar novos AVCs.

Fatores de risco

A atuação do ambulatório é fundamental para monitorar fatores de risco e evitar complicações para os pacientes. “É um serviço de consultas realizado exclusivamente para aqueles que estiveram internados no hospital e receberam alta. Cuidamos dos pacientes, verificamos se houve melhoras dos sintomas iniciais, se estão fazendo uso correto das medicações e se precisam de novos exames, por exemplo, para que consigamos controlar corretamente os fatores que desencadearam o AVC”, explica o coordenador médico Espártaco Ribeiro

Arteriografia cerebral

Outro serviço oferecido pelo equipamento é a realização de arteriografias. São exames feitos por cateterismo para identificar doenças graves como aneurismas cerebrais – podendo provocar sintomas como dor de cabeça intensa e convulsões; em situações mais graves, pode ser indicada a internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Maria do Socorro de Lima Bruno (foto), de 26 anos, foi beneficiada com a arteriografia. A jovem tem diagnóstico de pressão alta desde os 16 anos. Em janeiro de 2023, ela precisou ser internada no HRN em decorrência de um AVC isquêmico, quando há obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de oxigênio para as células do cérebro. “Aqui é ótimo. Tive todo o acompanhamento necessário”, diz.