Assistentes sociais promovem dignidade e garantia de direitos a usuários da Rede Sesa

13 de maio de 2022 - 17:01 # # # #

Assessoria de Comunicação da Rede Sesa
Texto: Milena Fernandes (HSM) / Márcia Catunda (CCC) / Jéssica Fortes (HM)
Fotos: Divulgação


No Hospital de Saúde Mental, uma das principais desafios da categoria é ampliar ações de desinstitucionalização

No próximo domingo (15), é celebrado o Dia do Assistente Social, profissional presente nas unidades hospitalares da Secretaria da Saúde de Ceará (Sesa) e responsável pela garantia de direitos, pelo acolhimento e pela dignidade dos pacientes atendidos.

A atuação da categoria é extensiva às famílias dos usuários e busca a proteção social dos indivíduos e da comunidade por meio da análise, elaboração, coordenação e execução de programas e projetos que viabilizem o acesso a políticas públicas.

Com humanização e atenção integral às necessidades dos cidadãos, o assistente social é personagem essencial na promoção do cuidado. No Hospital de Saúde Mental Professor Frota Pinto (HSM), por exemplo, pacientes e familiares contam com o apoio de 26 profissionais atuantes na Emergência, nas unidades de internação e nos ambulatórios, atendendo a demandas diversas, como acolhimento, escuta qualificada, fortalecimento de vínculos, educação em saúde e orientação sobre benefícios sociais e previdenciários.

De acordo com o coordenador do Serviço Social do HSM, José Reinaldo Neto, uma das principais atribuições da categoria no hospital é a investigação e a descoberta de parentes por meio da busca ativa.

“Constantemente, acolhemos pacientes sem identificação, que vivem em situação de rua e sem referência. Nesse contexto, é fundamental o trabalho dos assistentes sociais na procura por responsáveis, reiniciando a construção dos vínculos que, muitas vezes, estavam rompidos e podem ser restabelecidos com a atuação da equipe”, ressalta.

Desinstitucionalização

Desde 2020, o Serviço Social do HSM tem ampliado as ações de desinstitucionalização, proporcionando a saída de pacientes que se encontravam na unidade por abandono familiar ou pela falta de contato com os parentes. O hospital passou a contar com a parceria da Superintendência da Região de Fortaleza (SRFOR) da Sesa para fortalecer esse trabalho já realizado, formando uma Comissão de Desinstitucionalização composta, também, por profissionais da Psicologia e da Psiquiatria.

Por uma sociedade mais justa e solidária


A assistente social Mohana Bezerra seguiu os passos de familiares que atuaram na Saúde

Mohana Bezerra é assistente social há dez anos e, atualmente, trabalha na Casa de Cuidados do Ceará (CCC), equipamento da Sesa gerido pelo Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH). A inspiração para seguir na profissão veio da família. “Meus pais eram da área da Saúde e atuavam com pessoas carentes. Vi o quanto era bonito trabalhar servindo ao próximo. São muitos desafios, nós entramos profundamente na vida do paciente e lutamos por uma sociedade melhor e mais justa”, avalia.

Defesa dos direitos humanos


Para Georgia Machado, o profissional da Assistência Social deve ter um olhar direcionado para os direitos humanos

Em setembro de 2021, Georgia Machado passou a integrar a equipe do Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes (HM) e hoje atua na Emergência da unidade. “Ser assistente social é, acima de tudo, ter o olhar direcionado para a defesa dos direitos humanos. Na Emergência do HM, nosso trabalho se caracteriza, dentre outras coisas, pelo atendimento às famílias, pela orientação a pacientes e acompanhantes e pela articulação com outros equipamentos de saúde e de outras políticas públicas, utilizando-se do acolhimento humanizado e da socialização das informações”, complementa.

Assista ao vídeo em homenagem a todos os profissionais do Serviço Social da Rede Sesa: