Um ano para recomeçar: nascimento de bebês em hospitais da Rede Sesa marca o início de nova vida para famílias
14 de janeiro de 2022 - 14:04 #Ceará #Hospital César Cals #Hospital Martiniano de Alencar #Maternidade #paternidade #saúde
Assessoria de Comunicação do HGCC e do HMJMA
Texto: Wescley Jorge e Diana Vasconcelos
Fotos: Thiago Freitas e Diana Vasconcelos
Arte gráfica: Iza Machado
Série “Um ano para recomeçar” traz narrativas de felicidade de quem vivencia um novo ciclo, tendo como cenários os equipamentos da Secretaria da Saúde do Ceará
A vinda para Fortaleza trouxe não só mudanças de moradia para Inara Patrícia Paz da Costa e o marido, Andrés Felipe Alzate Marin. Ela, natural de Olinda, em Pernambuco, e ele, da Colômbia, há cinco anos no Brasil, tornaram-se pais de Maitê Adhassa logo após a mudança para o Ceará. A filha do casal nasceu em 3 de janeiro deste ano com 37 semanas no Hospital Geral Dr. César Cals (HGCC), unidade da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa). Com a alta para casa, na segunda-feira (10), os pais estão ansiosos para a nova jornada.
Mas a história da família começa um pouco antes, ainda em 16 de dezembro de 2021, quando Costa deu entrada na Emergência do HGCC, com sintomas gripais. Após avaliação médica e exames, constatou-se que a filha apresentava restrição de crescimento intrauterino. Iniciavam, então, os cuidados com as duas. “Eu estava bem apreensiva. Além de tudo, tem o lugar novo que estou morando. Eu tive sintomas gripais. Vim para cá (para o HGCC) por causa disso. [Após a investigação], descobriram que ela era muito pequenininha para o tempo dela, por isso fiquei internada”, lembra.
O diagnóstico causou preocupação com a gravidez. O casal já tinha realizado alguns exames antes, mas, somente após internamento no hospital, descobriram as complicações da gestação. “Já tínhamos feito ultrassom e não tinha mostrado. Aí o doutor daqui pediu vários exames, para acompanhar. E já me deixou aqui para ‘ganhar’ bebê. Eu não ia mais para casa; não tinha nenhuma perspectiva porque eu já tive dois abortos. Aí a gente começou a tratar, fazer ultrassons… Quando ele disse que poderia esperar as 37 semanas, já me deu uma esperança”, rememora a jovem de 22 anos, demonstrando a felicidade por ter a filha nos braços.
“O mais importante dentro desse contexto foi a segurança por ela ter ficado dentro do hospital, com acompanhamento diário, com exames disponíveis a qualquer momento, para a gente conseguir identificar alguma alteração caso tivesse acontecido, além do que já tinha. Nesse período todo, a gente conseguiu manter o quadro de estabilidade da paciente, da parte respiratória, principalmente da parte fetal, levando a um parto seguro com 37 semanas”, detalha o médico Max Moura Magalhães.
Após uma gestação de risco, a pernambucana Patrícia Costa e o colombiano Andrés Marin festejam o nascimento da primeira filha
O casal sabe que, com o nascimento da pequena, a vida traçou novos rumos. Os próximos passos serão dados levando em consideração a bebê que tanto desejaram. “Outra perspectiva de vida. Agora, a gente tem que pensar nela em primeiro lugar, nela”, diz Marin, 25. “Para mim, está sendo bem esperançoso. Cada dia é uma superação diferente. Eu nem imaginava que ia chegar até ela e, graças a Deus, ela está aqui, esperando para ir para casa”, complementa a parceira.
Para o pai, o nascimento de Maitê reflete a realização do seu maior desejo. “Eu estou muito feliz porque o meu desejo sempre foi ser pai de menina. Para mim, foi muito especial ter ela (sic). Eu acordo, vejo [a menina], pego ela nos meus braços o tempo todo. Eu me sinto totalmente completo agora. Acho que não preciso de mais nada que não seja ela e minha esposa”, percebe.
Enquanto estiveram internadas no HGCC, mãe e filha tiveram todo apoio e suporte da equipe multiprofissional da unidade. Costa destaca o cuidado de enfermeiras, nutricionistas, entre outros que foram essenciais durante os 25 dias de internação. “Estou muito feliz porque passei muito tempo aqui. Estou com medo de ficar sozinha lá fora. Mas a felicidade de estar com minha filha, de estar em casa, não se compara. Estou satisfeita porque eu não tinha mais nem esperança de tê-la”.
Cuidados de primeira e segunda viagem
O ano de 2022 também começou diferente para as mães Érica Edna Mota Vieira e Stela Beatriz de Araújo Costa. Ambas deram entrada no Hospital e Maternidade José Martiniano de Alencar (HMJMA), também da Rede Sesa, na segunda-feira (10), para dar à luz ao primeiro e segundo filho, respectivamente.
“Eu não sei explicar como eu me sinto agora; a emoção é tão boa. Quando ele mama, é uma sensação que não tem explicação, me sinto completa”, pontua Vieira, 29, vendedora autônoma cuja gravidez foi planejada, mas que, segundo ela, aconteceu mais rápido do que esperava. “Eu queria ser mãe aos 30 anos. Parei de tomar os comprimidos no ano passado, pensando que não engravidaria logo. Em abril, engravidei”, comemora.
A chegada de Mariah desenhou uma nova dinâmica para a família da consultora de vendas Stela Costa
Stela Costa, 27, que já era mãe de uma menina de sete anos, não planejava engravidar novamente. Mas a pequena Mariah mudou tudo. “Foi uma surpresa, mas foi uma notícia maravilhosa. Ter um ser tão pequenininho nos braços, e que é seu, é gratificante”, celebra. A consultora de vendas conta que já fez adaptações na rotina para receber a segunda filha e que o ciúme em relação à primogênita é o que mais a preocupa. “Tivemos nove meses de preparo e, sim, já notamos o ciúmes. O diálogo tem nos ajudado”.
As duas mães passaram por parto cesariano e se recuperam no hospital. Em breve, elas devem voltar para casa e, assim, escrever mais um capítulo em família. Desta vez, com personagens e amores a mais.