Apoio estratégico: Saúde do Ceará participa de inquérito nacional de cobertura de vacinação

12 de agosto de 2021 - 11:38 # # # #

Assessoria de Comunicação da Sesa
Texto:
Suzana Mont'Alverne
Arte gráfica: Fabio dos Santos


A vacinação é uma estratégia exitosa de proteção individual e coletiva, evitando que doenças se propaguem. Ciente da importância da aplicação de vacinas como política pública, a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) apoia, de forma tática, o inquérito de cobertura vacinal em nascidos vivos nos anos de 2017 e 2018. A investigação é financiada pelo Ministério da Saúde (MS) e coordenada no Estado pela Universidade Federal do Ceará (UFC).

O estudo busca identificar os fatores que influenciam na diminuição da cobertura vacinal de crianças com 12, 18 e 24 meses de vida, residentes em áreas urbanas de 19 capitais, Distrito Federal e, posteriormente, de alguns municípios do Interior. No Ceará, além de Fortaleza, participa do inquérito a cidade de Sobral. Estima-se alcançar, aproximadamente, 1.800 crianças na Capital e 450, na cidade do interior cearense.

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“A Sesa atua como apoio estratégico, promovendo articulação entre as secretarias de saúde municipais e pesquisadores. As informações advindas desse inquérito fornecerão estimativas de coberturas vacinais e de acesso nas duas cidades pesquisadas”, explica a orientadora da Célula de Imunização da Sesa, Kelvia Borges. Segundo ela, Fortaleza já está em etapa avançada da coleta de dados. Em Sobral, as atividades serão desenvolvidas ainda no segundo semestre deste ano.

Na coordenação do inquérito, Alberto Novaes, professor da Faculdade de Medicina da UFC, reafirma a importância do estudo. “Trata-se de uma grande mobilização interinstitucional para fortalecimento do Plano Nacional de Imunização envolvendo não apenas universidades públicas, mas também diferentes instâncias de gestão do SUS [Sistema Único de Saúde] e instituições de pesquisa”.

Estudo

O levantamento contém dados sociodemográficos, econômicos, clínicos epidemiológicos, de acesso aos serviços de saúde do SUS e de registro das imunizações (cartão de vacinação) nos primeiros dois anos de vida do recém-nascido.

O questionário é aplicado aos responsáveis/familiares de crianças nascidas vivas em 2017 e 2018. As pessoas sorteadas devem residir em setores censitários selecionados.

A investigação é realizada por pesquisadores treinados, sob supervisão e monitoramento de equipes locais e nacional. Devido à pandemia de Covid-19, medidas de precaução têm sido adotadas para a segurança das famílias que serão abordadas.