Além do coronavírus, outros agentes são responsáveis por Síndrome Respiratória Aguda Grave em crianças e jovens no Ceará

13 de março de 2021 - 14:12 # # # # #

Assessoria de Comunicação da Sesa
Repórter:
Suzana Mont'Alverne
Arte gráfica: Iza Machado

Durante este período chuvoso no Ceará, registra-se maior incidência de doenças respiratórias. A preocupação aumenta diante do cenário de pandemia da Covid-19. Diante do crescimento no número de internações em crianças e jovens por patologias associadas à respiração, a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) informa que foram detectados outros vírus respiratórios responsáveis pelas hospitalizações destes grupos, além do coronavírus.

De janeiro até a última sexta-feira (12), 1.139 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) foram notificados em crianças e adolescentes cearenses de até 16 anos no Sivep-Gripe, sistema oficial do Ministério da Saúde. Destes, 108 registros são de Covid-19 (9,4%) e 421 (36,9%) de outros vírus. Em oito casos, não foi possível obter identificação do agente por não haver coleta de amostra ou por exames cancelados ou inconclusivos. Os vírus respiratórios podem causar de quadros leves a graves — nestes, necessita-se de hospitalização. Outros 602 casos estão em investigação pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará (Lacen), que realiza as análises.

Em vigilância sentinela de vírus respiratórios em crianças internadas nos hospitais públicos de Fortaleza, no dia 8 de março, foram encontrados 49 resultados detectáveis para vírus respiratórios, com 12 registros para Rinovírus/Enterovírus, três para Rinovírus/Enterovírus/Adenovírus, 11 Rinovírus/Enterovírus/vírus sincicial respiratório; um Sars-CoV-2/Rinovírus/Enterovírus; 21 para vírus sincicial respiratório e um Parainfluenza/vírus sincicial.

As amostras foram encaminhadas pela unidade de Atenção Primária Carlos Ribeiro e pelos hospitais de Messejana, Infantil Albert Sabin (Hias) e Infantil Filantrópico (Sopai).