HGWA investe em terapias alternativas para fortalecer desenvolvimento de bebês prematuros

2 de dezembro de 2020 - 11:43 # # #

Assessoria de Comunicação do HGWA
Texto e fotos: Camila Vasconcelos

O Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara (HGWA), da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), do Governo do Estado, investe em terapias alternativas para o desenvolvimento de bebês prematuros internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI Neo). Técnicas como toque terapêutico, ofurô, musicoterapia e redeterapia são utilizadas de acordo com a necessidade de cada recém-nascido.

As crianças são acompanhadas diariamente por uma equipe multidisciplinar. A fisioterapeuta Cristina Soares, responsável pela UTI Neo, explica que as técnicas terapêuticas têm o objetivo de promover estímulos sensoriais motores que, segundo ela, são essenciais para possibilitar uma evolução saudável e qualidade de vida aos pequenos.

“O bebê que é estimulado consegue ganhar peso e sair da ventilação mecânica mais rapidamente, Além disso, os prematuros apresentam boa atividade motora e, dessa forma, conseguem ir para a Unidade de Cuidados Intermediários no período adequado, pois controlam melhor a respiração, a sucção e a deglutição”, disse.

Os serviços prestados pelo HGWA foram fundamentais para a recuperação de Ana Clara Silva, que veio ao mundo com 30 semanas em outubro deste ano. Ao dar entrada no Waldemar de Alcântara, a criança foi internada na UTI Neo, onde recebeu os devidos cuidados da equipe.

Aldenice da Silva ao lado da filha Ana Clara no HGWA

“Em Ana Clara, aplicamos técnicas de fisioterapia respiratória, o desmame precoce da ventilação mecânica e introduzimos a estimulação suplementar com o toque terapêutico, estimulação à sucção não nutritiva, o ofurô e a redeterapia. Tudo isso favoreceu para que Ana Clara conseguisse se desenvolver de forma compatível com a idade dela”, pontuou Cristina Soares.

Com a filha recuperada, Aldenice da Silva, 38, pôde voltar para casa na cidade de Tabuleiro do Norte, a 222 quilômetros de Fortaleza. “Uma alegria para mim e toda a família a Ana Clara estar bem, forte e saudável. Agradeço muito todo o suporte que o hospital nos deu e todo o carinho que tiveram com ela”, diz a mãe.

Acompanhamento

Cerca de 80% dos bebês que chegam ao HGWA são prematuros. Após a alta, a fisioterapeuta diz que ensina técnicas e orienta a família sobre a continuidade dos cuidados. “Nosso objetivo é entregar para a mãe o bebê com o desenvolvimento motor compatível com a idade em que ele se encontra e preparado para as novas descobertas que ele virá a ter no retorno ao lar”, detalha Cristina. Todas as crianças atendidas são acompanhadas por uma pediatra até os dois anos de idade.