Eficácia do isolamento social permitiu lançamento do Plano

28 de maio de 2020 - 17:56 # # #

Assessoria de Comunicação da Casa Civil
Repórter:
Daniel Herculano 
Foto: José Wagner 

Durante o anúncio do Plano Responsável de Abertura das Atividades Econômicas e Comportamentais, feita pelo governador do Ceará, Camilo Santana, na tarde desta quinta-feira (28), o secretário da Saúde do Estado, Dr. Cabeto, explicou que todo o plano e as medidas pontuadas foram pautadas em estudos e índices que apontam para a diminuição de casos e internações no Ceará.

Plano Responsável de Abertura das Atividades Econômicas e Comportamentais inicia com 17 setores contemplados a partir de 1º de junho

O secretário foi claro em afirmar que os números que revelam os atendimentos no sistema público de saúde reduziram em 50%, confirmando a tendência de redução de casos e óbitos no Ceará. “Com base nos números, podemos afirmar que com as medidas de isolamento social o Ceará reduziu de forma nítida e significativamente não apenas o número de casos da Covid-19, mas como também a redução no fluxo de atendimento no sistema público de saúde”. Segundo ele, desde a semana 20 da pandemia, até a semana atual, 22, há a tendência de queda nos óbitos e no números de casos.

Sobre a reabertura do comércio e áreas autorizadas para funcionamento a partir do dia 1º de junho, o titular da Sesa explicou como tudo foi decidido baseado em estudos e na ciência, utilizando estudos rígidos. “Nós utilizamos critérios baseados na capacidade do sistema de saúde, ou seja a quantidade de leitos por região, nos números de internações – que nos norteia sobre a evolução epidemiológica -, na mortalidade e letalidade ou o risco e gravidade do surto epidêmico, e por fim, critérios que levam em conta a questão territorial”.

Cabeto aponta preocupação com alguns municípios, pois são situações epidemiológicas diferentes. “É importante notar que, para o comércio, esses critérios são aditivos, que serão avaliados em conjunto. Lembrar que essa fase de transição é uma fase de teste, então, da primeira fase para a segunda serão 15 dias, mas em sete dias teremos novos números para avaliar se seguiremos e assim sucessivamente”, detalhou Dr. Cabeto.

Comprometimento geral

O secretário explicou que, se houver quebra de protocolo, como ter mais funcionários ou clientes do que o previsto no decreto, ou passar do período de horas acordado em cada atividade, pode colocar todo o planejamento a perder, pois os números aparecerão no sistema de saúde. Dr. Cabeto reafirmou ainda que o processo de monitoramento será contínuo, com análises epidemiológicas diariamente, sejam com dados das cidades, regiões e por fim, todo o Estado.

“Os números diários de atendimentos, novos casos, internações e óbitos, são fatores condicionantes para cada mudança de fase. Ou seja, as mudanças graduais de fases vão depender do comportamento e do nível de cumprimento das normas estabelecidas para o retorno ao funcionamento, e o isolamento social continua para a maioria. Por fim, vamos fazer uma investigação sorológica nas empresas, para saber da taxa de ataque dentro do grupo de trabalho, e a taxa de transmissibilidade”, finalizou o titular da Sesa.

Ouça

O titular da Secretaria da Saúde (Sesa), Dr. Cabeto, destacou a redução dos números que revelam os atendimentos no sistema público de saúde, confirmando a tendência de redução de casos e óbitos no Ceará.

Sobre a reabertura do comércio e áreas autorizadas para funcionamento a partir do dia 1º de junho, o secretário da Sesa explicou que a decisão foi baseada em critérios.

Dr. Cabeto explica sobre a continuidade do isolamento social e que essa fase inicial de abertura das atividades econômicas vai ser um termômetro para a tomada de decisões posteriores. Afirmou ainda que o processo de monitoramento vai ser contínuo.

O secretário ressaltou que o sucesso do processo transitório vai depender do nível de obediência às regras determinadas.