Sesa regulamenta funcionamento das unidades de saúde
25 de março de 2020 - 10:49 #aglomeração #Atendimento #Portaria
Assessoria de Comunicação da Sesa
Repórter: Suzana Mont'Alverne
A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), por meio da portaria 2020/295, publicada no Diário Oficial do Estado em 20 de março, regulamenta o funcionamento das unidades de saúde públicas e particulares do Estado. O documento leva em conta a necessidade de divulgar práticas e procedimentos voltados ao enfrentamento do coronavírus (Covid-19). As novas diretrizes revogam a portaria 2020/288.
No Ceará, já há transmissão comunitária do vírus. Diante deste cenário, o Governo do Ceará recomendou isolamento domiciliar e adotou medidas de segurança nas unidades de saúde.
“Temos a tarefa de proteger os pacientes. Dessa forma, o isolamento social é necessário. A Sesa está trabalhando em ações que possibilitem a proteção dos usuários, com atendimentos diferenciados nas unidades de saúde”, explica a Secretária Executiva de Vigilância e Regulação da Sesa, Josenília Maria Alves Gomes.
Determinações
Na rede estadual de saúde, ficam suspensas as cirurgias eletivas plásticas, bariátricas, ortopédicas, entre outras. Independentemente da especialidade, estão autorizados procedimentos destinados a pacientes sob risco eminente ou que podem ter o quadro de saúde agravado.
O documento ressalta que a retomada dos procedimentos suspensos obedecerá ordem cronológica, a contar do início da suspensão.
Os atendimentos eletivos nos ambulatórios de hospitais públicos e nas policlínicas estão suspensos. A portaria determina funcionamento diferenciado nos ambulatórios das policlínicas, que atendem situações especiais, como a descompensação dos pacientes com doenças crônicas, gestantes de alto risco e pacientes oncológicas.
“O Plano Estadual de Contingência tem como objetivo evitar aglomerações para resguardar, principalmente, pacientes que têm doenças crônicas e pessoas mais vulneráveis”, explica Josenília.
As unidades ambulatoriais e hospitalares públicas e privadas devem restringir ao máximo o número de visitas aos pacientes internados. “Os serviços trabalharão com atendimento especial a fim de evitar aglomerações nas salas de espera”, reforça.