UPAs do Governo do Ceará têm 98% de índice de satisfação no atendimento

25 de junho de 2018 - 11:16 # # # #

Assessoria de Comunicação da Sesa - Cristiane Bonfim/ Marcus Sá/ Helga Rackel

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Há pouco mais de seis anos do início do funcionamento da primeira Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Fortaleza, em março de 2012, as seis UPAs 24h do Governo do Ceará na capital acumulam 4.569.810 pacientes classificados até abril de 2018, média de 406 pacientes classificados diariamente e índice de resolutividade de 98,9%. “Diante dos desafios diários no cenário de urgência e emergência, alcançamos ainda crescentes índices de satisfação do usuário por meio da Pesquisa de Satisfação aplicada pela Ouvidoria em parceria com o Serviço Social, que evidenciou 98,04% de satisfação do usuário no atendimento prestado”, ressalta Camila Machado, diretora de Gestão e Atendimento das UPAs.

“Em Fortaleza, as UPAs 24h proporcionam a descentralização e ampliação do serviço de urgência, reduzindo assim a mortalidade precoce por eventos agudos e a sobrecarga no atendimento das emergências na capital cearense”, afirma Camila. As seis unidades do Governo do Ceará – Praia do Futuro, Messejana, Autran Nunes, Conjunto Ceará, Canindezinho e José Walter – contam com equipe composta por cerca de 168 profissionais, dentre eles médicos, enfermeiros, assistentes sociais e técnicos de enfermagem, laboratório e radiologia, auxiliares de farmácia e laboratório e outros.

As UPAs funcionam 24 horas por dia e podem resolver grande parte das urgências e emergências, como pressão e febre altas, fraturas, cortes, infarto e derrame. A UPA 24h oferece estrutura simplificada, com atendimento adulto e infantil, raio-X, eletrocardiografia, exames laboratoriais e leitos de observação. Quando o paciente chega às unidades, os médicos prestam socorro, controlam o problema e detalham o diagnóstico. Eles analisam se é necessário encaminhar o paciente a um hospital ou mantê-lo em observação por 24 horas.

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Pronto-atendimento

Vladeir Queiroz, 63, mora no bairro do Cambeba, mas não pensou duas vezes para levar seu filho João, de apenas 5 anos, à UPA de Messejana. Ele relata que João acordou sentindo dores no estômago e na cabeça. Como já tinha ouvido falar bem da UPA, decidiu não arriscar outro lugar. “Já tinha ouvido falar que aqui tinha um bom atendimento, inclusive, pediatra. Hoje eu pude confirmar de perto”, afirmou e, com sorriso no rosto, completou: “fomos muito bem atendidos, além de ter sido tudo muito rápido. Em menos de 10 minutos, meu filho já estava sendo medicado”.

Para José Viana, 57, também não foi diferente. Há 7 anos, ele mora no Ancuri, em Messejana. Após um acidente com a moto, ele procurou atendimento na UPA mais próxima. Viana caiu de sua motocicleta e sofreu escoriações na perna esquerda. “Como eu sabia que o atendimento daqui era rápido, fiz esta opção. Não demorou nada. Em 10 minutos o médico me atendeu e já fui pra receber os curativos. As pessoas daqui, atendem super bem, são super atenciosas”, elogia. Viana conta ainda que já esteve na unidade precisando de atendimento para o filho e a qualidade e a rapidez no atendimento foram iguais. “Trouxe meu filho aqui umas 3 vezes e sempre fomos atendidos rápido e muito bem”, enfatiza.

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Rede de Atenção

Em 2010 o Governo do Ceará iniciou a construção das UPAs 24h no Estado e inaugurou a primeira unidade em novembro de 2011, em Maranguape. Atualmente funcionam 24 UPAs construídas pelo Governo estadual em 19 municípios, seis em Fortaleza. Além dessas, outras dez unidades contam com recursos do Governo do Ceará na aquisição de equipamentos e custeio, totalizando 34 UPAs 24h construídas e apoiadas pelo Estado. A Unidade de Pronto Atendimento é um dos Componentes da Rede de Atenção às Urgências. A implantação do Programa é uma das estratégias do Ministério da Saúde para reorganizar, qualificar e fortalecer a Rede de Atenção às Urgências e Emergências no país.

Protocolos

As seis UPAs 24h de Fortaleza têm implantados protocolos de atendimento para detecção e tratamento otimizado precoce, voltados para a diminuição das taxas de morbidade e mortalidade nos pacientes. No período de prevalência de arboviroses, no primeiro semestre do ano, os atendimentos aos pacientes com suspeita de dengue, zica e chikungunya representam um percentual significativo. Em 2016, a gestão das UPAs 24h na capital desenvolveu um fluxograma de atendimento, com base no protocolo do Ministério da Saúde, para padronizar condutas e facilitar a tomada de decisão médica.

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“Com a decisão de automatizar o processo de atendimento dos pacientes com suspeita de dengue, foi possível, com baixo custo, reduzir a mortalidade e aumentar a segurança e a qualidade no atendimento”, relembra a gestora das UPAs. Outros protocolos implantados foram os de SEPSE e Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). Esses foram escolhidos de acordo com a realidade assistencial, visando o melhor atendimento possível e redução da morbimortalidade dos pacientes graves. “Ainda este ano será implantado o protocolo de Acidente Vascular Cerebral (AVC) que irá contribuir para garantia do cumprimento da nossa visão em ser uma unidade de emergência excelente no atendimento inicial ao paciente com sepse, IAM, AVC e dengue”, complementa.

As unidades desenvolveram o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde (PGRSS), que consiste em um documento técnico com ações de manejo dos resíduos provenientes dos serviços relacionados ao atendimento à saúde, baseado no princípio da não geração e minimização de resíduos, visando o tratamento e disposição final no processo de manejo. Em 2017 foi implantado o projeto 4R’s (reeducar, reduzir, reutilizar e reciclar), que enfatiza o uso responsável dos insumos (água, energia, resíduos, roupa e material médico). Como resultado, houve redução comprovada de R$ 1.020,00 nas coletas de lixo infectante e uma média de arrecadação de 220 kg de lixo reciclável por mês, com redução de 17,5% no consumo de energia e de R$ 713,04 no custo da água.