Programa de prevenção do CIDH encerra semestre em clima de São João

15 de junho de 2018 - 13:46 # #

Assessoria de Imprensa do CIDH/Lacen/ IPC - Suzana de Araújo Mont'Alverne

O encerramento do semestre do programa “Despertar saúde: mente, corpo e movimento; perspectivas em torno de um envelhecimento ativo”, do ambulatório de fisioterapia do Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão (CIDH), do Governo do Ceará, será em clima de São João. A ação acontecerá na segunda-feira, 18 de junho, a partir das 8h30, no auditório do CIDH. “Será também um momento de retorno e avaliações dos pacientes que fazem parte do programa”, explica Leila Maria Machado Bezerra, fisioterapeuta.

É sabido que a prática regular de atividade física melhora a qualidade de vida, a saúde e o bem-estar. E para pessoas com diabetes e/ou hipertensão, o exercício físico é fundamental. “O movimento é eficaz no controle dos níveis glicêmicos, na redução dos níveis de colesterol, da pressão arterial e na diminuição da obesidade, grande vilão para aqueles que tem a ou as patologias”, enfatiza Leila. Além disso, a atividade física auxilia na melhoria da força muscular, no equilíbrio e coordenação motora.

O tratamento fisioterapêutico é também prevenção, principalmente na terceira fase da vida. “Existem práticas na fisioterapeuta que podem evitar posturas incorretas, que podem vir a dificultar atividades diárias do idoso, causando dores musculares. O fortalecimento da musculatura protege as articulações e facilita os movimentos”, comenta a fisioterapeuta.

No programa “Despertar saúde: mente, corpo e movimento; perspectivas em torno de um envelhecimento ativo”, as atividades são interdisciplinares e acontecem quinzenalmente. Neste semestre, temas como nutrição, uso de medicamentos e o autocuidado foram abordados. Além das rodas de conversas e das dinâmicas em grupo, onde os pacientes puderam trocar experiências. “É muito importante que os pacientes vejam no outro o benefício de seguir uma rotina saudável. Praticar os exercícios passados, alimentar-se bem e seguir corretamente com a medicação. Nosso programa trabalha muito a questão do autocuidado e a da corresponsabilidade”, explica.

Os pacientes atendidos no ambulatório de fisioterapia são submetidos a uma avaliação fisioterapêutica. “Com isso é possível definir o diagnóstico cinético funcional, que indicará os métodos e as técnicas que serão abordadas no paciente. Cada caso é um caso”, explica Leila. Lá, os fisioterapeutas trabalham com a cinesioterapia, que inclui o tratamento por meio do movimento ou do exercício.

“A prática regular reduz consideravelmente as complicações decorrentes das doenças e ela precisa ser adotada diariamente, não somente no Centro. Por isso estabelecemos um programa individual de atividades que precisam ser feitas também em casa. É com a prática diária que se obtém bons resultados”, reforça a profissional. Antes e depois da prática, os pacientes são avaliados. “Averiguar a pressão antes e depois do exercício é uma prática obrigatória”, complementa.

Ambulatório

O paciente tem acesso ao ambulatório de fisioterapia por encaminhamento médico ou pelo setor de triagem do Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão. Todos passam por uma avaliação fisioterapêutica. O tratamento é feito duas vezes por semana.