Fumacê combate mosquito em 50 bairros de Fortaleza
3 de maio de 2018 - 10:38 #Combate #Fumacê #mosquito #UBV
Assessoria de Comunicação da Sesa - Cristiane Bonfim/ Marcus Sá / Helga Rackel - (85) 3101.5221 / 3101.5220
Um total de 19 equipes da Base Central de UBV (Ultra Baixo Volume), da Secretaria da Saúde do Ceará, conclui até o sábado, 5 de maio, mais três ciclos da pulverização espacial UBV pesado (fumacê) em 8.394 quarteirões de 50 bairros de Fortaleza. Entre os dias 7 e 11 de maio serão concluídos outros três ciclos iniciados em 23 de abril, com a cobertura de 3.117 quarteirões em 14 bairros da capital.
Os veículos que contam com o equipamento de pulverização do inseticida realizam a operação diariamente, das 5 horas às 8h30min e das 16horas às 20 horas. A recomendação aos moradores é que abram portas e janelas das casas na passagem do fumacê, para que o inseticida atinja o mosquito dentro das residências. Desde janeiro deste ano, a Base Central de UBV realizou operações nos municípios de Aracati, Solonópole, Fortaleza, Milhã e Itaiçaba.
A pulverização espacial UBV pesado ocorre por solicitação dos municípios, que definem as áreas a serem cobertas. Para a realização do procedimento são avaliados os dados epidemiológicos apresentados pelos municípios, histórico de casos e ocorrência de transmissão de arboviroses (dengue, chikungunya e zika) nas áreas definidas. As aplicações de inseticida são preconizadas para controle do mosquito Aedes aegypti somente quando houver necessidade do controle de surtos e epidemias, como estabelece o Ministério da Saúde.
A pulverização em UBV ou nebulização espacial é a aplicação em dosagens baixas, através de equipamentos que “quebram” as partículas da calda inseticida em minúsculas gotículas, que em suspensão poderão atingir letalmente o inseto vetor. Tem efeito efêmero (somente enquanto em suspensão), é inespecífica (atua sobre qualquer outro organismo) e age apenas em mosquitos adultos. É medida de baixa eficiência e, se não precedida da eliminação de criadouros na área definida para o bloqueio de transmissão, não alcançará o fim proposto.
O inseticida não mata as larvas do mosquito, que estão em caixas d’água, potes, baldes, pneus, lajes. Por isso, a eliminação dos criadouros deve acontecer antes da passagem do fumacê. A população tem papel importante na eliminação de criadouros, que deve ser realizada pelo menos uma vez por semana nas residências. Assim, o ciclo de vida do mosquito será interrompido. As prefeituras também devem intensificar as visitas domiciliares dos agentes de endemias nas áreas de infestação e reforçar a atuação das brigadas institucionais e comunitárias no combate ao mosquito.
Cronograma UBV – 02 a 05 de MAIO de 2018
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