Saúde qualifica profissionais em controle de febre maculosa

28 de novembro de 2017 - 20:21

Com 17 casos registrados entre 2010 e 2016, o Ceará está bem à frente da Bahia entre os dois únicos estados do Nordeste com ocorrência da Febre Maculosa Brasileira (FMB) no período. Para qualificar o controle da doença, a Secretaria da Saúde do Ceará realizará nesta quarta-feira, 29 de novembro, às 8 horas, a Atualização em Vigilância da Febre Maculosa no Ceará, dirigida aos assessores técnicos das Coordenadorias Regionais de Saúde (CRES) nas áreas de risco para a transmissão da zoonose – Fortaleza, Caucaia, Maracanaú, Baturité, Russas, Limoeiro do Norte, Iguatu, Sobral e Tianguá, além de técnicos do Núcleo de Vigilância Epidemiológica (Nuvep) e do Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará (Lacen). Promovida pela Núcleo de Controle de Vetores (Nuvet) da Sesa, a oficina será na Rua dos Tabajaras, 268, Praia de Iracema.

Para ministrar a atualização estão confirmadas presenças de técnicos da Unidade Técnica de Vigilância de Zoonoses da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/Ministério da Saúde) e do Laboratório de Referência Nacional em Vetores de Riquetsioses da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A vigilância epidemiológica e ambiental da febre maculosa no Ceará será o tema desenvolvido pela assessora técnica responsável pelo Programa de Febre Maculosa Brasileira na área veterinária, do Nuvet, médica veterinária Gerlene Castelo Branco.

A febre maculosa brasileira (FMB) é uma doença infecciosa, febril aguda, de gravidade variável, cuja apresentação clínica pode variar desde as formas leves e atípicas até formas graves, com elevada taxa de letalidade. Tem início abrupto, com febre elevada, cefaleia e mialgia intensa e/ou prostração, seguida de exantema maculopapular, predominantemente nas regiões palmar e plantar, que pode evoluir para petéquias, equimoses e hemorragias. O diagnóstico precoce é essencial para evitar formas mais graves da doença. A febre maculosa é transmitida pela picada de carrapatos infectados pela bactéria riquétsia, que vive em roedores. A doença não é nova e ocorre durante todo o ano. Os sintomas podem aparecer entre dois e quinze dias, período de incubação da bactéria.

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