Protocolo de Sepse é aplicado no HGF
4 de novembro de 2016 - 14:12
Nesta terça-feira, 8, no auditório principal do Hospital Geral de Fortaleza (HGF), da rede pública do Governo do Estado, às 9 horas, profissionais de saúde participarão da palestra sobre o Protocolo de Sepse. O encontro tem o objetivo de qualificar médicos, enfermeiros e técnicos sobre o gerenciamento no atendimento a pacientes com sepse, conhecida como infecção generalizada, e choque séptico.
A palestra será ministrada pela chefe da emergência do HGF, Lara Santiago, e a infectologista e coordenadora da Comissão de Controle e Infecção Hospitalar (CCIH), Lia Fernandes. Na ocasião, haverá demonstrações e treinamento.
De acordo com Lara Santiago, o protocolo, que já é aplicado no hospital, ganhará amplitude com a atualização dos profissionais, promovendo a redução e o controle significativo dos casos de infecção. “Com a aplicação do protocolo de sepse na emergência, o número de infecções vai diminuir consideravelmente, além de diminuir o número de complicações nos casos”, enfatiza.
No HGF, uma equipe multiprofissional formada por médicos, residentes, internos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeuta, fonoaudiólogos, assistentes sociais, nutricionistas, radiologistas, farmacêuticos, bioquímicos, além de integrantes da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e do Núcleo da Segurança do Paciente e Qualidade Hospitalar (NSPQH), realiza o acompanhamento detalhado dos pacientes e então é dado início ao tratamento assim que detectado um quadro de sepse.
A sepse é um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção, sendo conhecida antigamente como septicemia ou infecção no sangue. Atualmente é mais conhecida como infecção generalizada. Na verdade, não é a infecção que está em todos os locais do organismo. Por vezes, a infecção pode estar localizada em apenas um órgão, como por exemplo, o pulmão, mas provoca em todo o organismo uma resposta com inflamação numa tentativa de combater o agente da infecção. Essa inflamação pode vir a comprometer o funcionamento de vários dos órgãos do paciente. Por isso, o paciente pode não suportar e vir a falecer.
Esse quadro é conhecido como disfunção ou falência de múltiplos órgãos. É responsável por 25% da ocupação de leitos em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) no Brasil. Atualmente a sepse é a principal causa de morte nas UTIs e uma das principais causas de mortalidade hospitalar tardia, superando o infarto do miocárdio e o câncer. Estima-se que ocorram cerca de 24 milhões de casos de sepse anualmente em todo o mundo, com mortalidade que ultrapassa 50%. No Brasil, a mortalidade é ainda maior, chegando a 65% dos casos.
Serviço:
Protocolo de Sepse
Data: 8 de novembro de 2016
Horário: 9 horas
Local: Auditório principal do HGF
Assessoria de Comunicação do HGF
Débora Morais
(85) 3101.7086 / 98726.1212
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