Quadrilha de São João anima crianças no Albert Sabin
8 de junho de 2016 - 20:18
Fotos: Assessoria de Comunicação do Hias
Sanfona, bolo de milho, pipoca e bandeirinhas. Assim foi a tarde de São João para as crianças que recebem cuidados no Hospital Infantil Albert Sabin, da rede pública do Governo do Estado, nesta quarta-feira, 8. A quadrilha infantil Império Junino recebeu aplausos de crianças e adultos, mas foi um palhaço que roubou a cena. “Eu sou o bobo da corte, o tema da quadrilha neste ano e gosto muito de me apresentar aqui no hospital”, falou Fernando Ramos Santos Filho que, com apenas 12 anos, é o “puxador” da quadrilha junina.
Vestido de palhaço e fazendo graça, Fernando conquistou risadas e encantou a pequena Ana Cecília, que tem apenas um ano e dois meses, mas passa pela quarta internação no Hospital Albert Sabin. “Nós estamos aqui desde a última terça-feira, 31. Cecília sofre da Síndrome de Bartter [afeta os rins], então tem dificuldade de ganhar peso e de crescimento. Se tudo der certo, ela terá alta amanhã (quinta-feira, 9,) a festa hoje foi na hora certa”, disse a mãe de Ana Cecília, Laís Mailane Carvalho de Moura.
“É bom ter algo que deixe a minha feliz”, disse a mãe da menina, a respeito da festa de São João. Laís também se emocionou ao assistir a apresentação da quadrilha junina. “Eu adoro festa junina, eu dançava e estou matando a saudade”, afirmou ela, que acompanha a filha na Unidade Pediátrica Especial do HIAS.
O encanto da festa junina atingiu a todos. Pacientes, pais, mães, funcionários. “É sempre bom ter motivo para celebrarmos”, afirmou a diretora geral do hospital, Marfisa de Melo Portela. Ao ar livre, a festa seguiu ao som de sanfoneiros, com bolo de milho e alegria. Os dançarinos da Império Junino, que têm entre 6 e 16 anos, ficaram felizes com a apresentação e prometeram voltar.
“A gente traz alegria para as crianças que estão aqui, para os funcionários e até para mim”, disse Neuma Pereira de Arruda, responsável por treinar a quadrilha todos os anos. A Império Junino tem seis anos de existência, a identificação entre dançarinos e pacientes foi fácil. “Agora é esperar o ano que vem, estaremos aqui de novo”, disse.
Diana Vasconcelos
Assessora de Comunicação do Hias
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