Imunizações

1 de março de 2016 - 13:15

Em janeiro de 2016, os serviços de unidades de saúde adotaram as alterações aprovadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) para o calendário básico de vacinação. Com isso, a vacinação de rotina introduz novos esquemas vacinais e algumas mudanças, como a extensão universal da vacina contra a hepatite B para todas as faixas etárias e a redução de doses para as vacinas HPV, que passa a ser de duas doses (dose inicial e outra dose seis meses depois), não sendo mais necessária a terceira dose, cinco anos depois da primeira dose, além da vacina pneumocócica 10 valente que também passa a ser de duas doses (aos 2 meses e aos 4 meses, com um reforço aos 12 meses).

VEJA AS MUDANÇAS NO CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO/2016:

– Vacina hepatite B: hoje até 49 anos. A partir de janeiro para todas as idades.

– Vacina poliomielite: substituição da terceira dose da vacina oral pela vacina inativada.

– Vacina pneumocócica 10 valente: novo esquema básico de duas doses (aos 2 meses e 4 meses) e reforço, preferencialmente aos 12 meses, podendo ser até os 4 anos de idade.

– Vacina hepatite A: alteração da faixa etária para a vacinação, dos 12 meses para os 15 meses de idade.

– Vacina papiloma vírus humano (HPV): mudança do esquema vacinal para duas doses (0 e 6 meses), não sendo necessária a administração da terceira dose.

– Vacina meningocócica C (conjugada): administrar o primeiro reforço (R1) preferencialmente aos 12 meses (podendo ser feito até 4 anos).

RUBÉOLA

O Brasil está oficialmente livre da rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Para receber o Certificado de Eliminação da Rubéola, entregue na Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), em Brasília, no dia 2 de dezembro, o país comprovou não registrar casos da transmissão endêmica das doenças desde 2008 e 2009, respectivamente.

O reconhecimento de território livre da rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) foi possível a partir de dados epidemiológicos apresentados pela OPAS/OMS e por países membros. A partir deles, o Comitê concluiu que, no Brasil, não há evidência de transmissão endêmica da rubéola ou SRC por cinco anos consecutivos, período maior que os três anos requisitados para declarar a doença eliminada.

Atualmente, três vacinas são ofertadas pelo SUS contra a rubéola: a dupla viral (sarampo e rubéola), tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e a tetra viral (sarampo, rubéola, caxumba e varicela). As vacinas tríplice viral (introdução gradativa desde 1992) e tetra viral (introduzida em 2013) fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação e estão disponíveis durante todo o ano nas 36 mil salas de vacinação.

CRIANÇA

Idade

Vacina

Dose

Ao nascer

BCG-ID

Dose única

Hepatite B

1ª dose

2 meses

Pentavalente (DTP+Hib+Hep. B)

1ª dose

Poliomielite Inativada

Pneumocócica 10-valente (conjugada)

Oral contra Rotavírus Humano

3 meses

Meningocócica C

1ª dose

4 meses

Pentavalente (DTP+Hib+Hep. B)

2ª dose

Poliomielite Inativada

Pneumocócica 10-valente

Oral contra Rotavírus Humano

5 meses

Meningocócica C

2ª dose

6 meses

Pentavalente (DTP+Hib+Hep. B)

3ª dose

Poliomielite Inativada

9 meses

Febre Amarela

1ª dose

12 meses

Tríplice Viral

1ª dose

Meningocócica C

Reforço

Pneumocócica 10 valente

Reforço

15 meses

Tríplice Bacteriana (DTP)

1º reforço

Oral Poliomielite

1º reforço

Hepatite A

Dose única

Tetraviral

Dose única

4 anos

Febre Amarela

Reforço

Tríplice Bacteriana (DTP)

2º reforço

Oral Poliomielite

2º reforço

9 anos

Papilomavírus Humano (HPV)*

Duas doses (0 e 6 meses)

1. A primeira dose da vacina contra Hepatite B deve ser administrada na maternidade, nas primeiras 12 horas de vida do recém nascido. O esquema básico se constitui de 03 (três) doses, com intervalos de 30 dias da primeira para a Segunda dose e 180 dias da primeira para a terceira dose.

2. O esquema de vacinação atual é feito aos 2, 4, e 6 meses de idade com a vacina Pentavalente e dois reforços com a Tríplice Bacteriana (DTP). O primeiro reforço aos 15 meses e o segundo, entre 4 anos.

3. A vacina contra Febre Amarela está indicada para crianças a partir dos 09 meses de idade, que residam ou que irão viajar para área endêmica (estados: AP, TO, MA, MT, MS, RO, AC, RR, AM, PA, GO e DF), área de transição (alguns municípios dos estados: PI, BA, MG, SP, PR, SC e RS) e área de risco potencial (alguns municípios dos estados BA, ES e MG). Se viajar para áreas de risco, vacinar contra Febre Amarela 10 (dez) dias antes da viagem.
 

ADOLESCENTE

Idade

Vacinas

Dose

Doenças Evitadas

11 a 19 anos

Hepatite B

Três doses

Hepatite B

Dupla bacteriana adulto (dT)

Uma dose a
cada dez anos

Difteria e tétano

Febre amarela

Duas doses

Febre amarela

Tríplice Viral

Duas doses

Sarampo, caxumba e rubéola

 

1. Adolescente que não tiver comprovação de vacinação anterior, seguir este esquema. Se apresentar documentação com esquema incompleto, completar o esquema já iniciado.

2. Adolescente que já recebeu anteriormente 03 (três) doses ou mais das vacinas DTP, Dt ou dT, aplicar uma dose de reforço. É necessário doses de reforço de vacina a cada 10 anos. Em acidentes graves e gestação, antecipar a dose de reforço para 05 anos após a última dose. O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias.

3. Adolescente que resida ou que irá viajar para área endêmica (estados AP, TO, MA, MT, MS, RO, AC, PR, AM, PA, GO e DF), área de transição (alguns municípios dos estados: PI, BA, MG, SP, PR, SC e RS) e área de risco potencial (alguns municípios dos estados BA, ES, e MG). Em viagem para essas áreas, vacinar 10 (dez) dias antes da viagem.

4. Adolescente que tiver duas doses da vacina Tríplice Viral (SCR) devidamente comprovada no cartão de vacinação, não precisa receber esta dose.

ADULTO E IDOSO

Idade

Vacinas

Dose

Doenças Evitadas

20 a 59 anos

Hepatite B (recombinante)

Três doses

Hepatite B

Dupla bacteriana adulto (dT)

Uma dose a
cada dez anos

Difteria e tétano

Febre amarela (viajantes com recomendação segundo a Anvisa)

Duas doses

Febre amarela

Tríplice Viral

Dose única

Sarampo, caxumba e rubéola

60 anos e mais

Hepatite B

Três doses

Hepatite B

Febre amarela (viajantes com recomendação segundo a Anvisa)

Duas doses

Febre amarela

Influenza

Dose anual

Influenza Sazonal ou gripe

Dupla bacteriana adulto (dT)

Uma dose a cada dez anos

Difteria e tétano

1. A partir dos 20 (vinte) anos gestantes, não gestantes, homens e idosos que não tiverem comprovação de vacinação anterior, seguir o esquema acima de 3 doses. Apresentando documentação com esquema incompleto, completar o esquema já iniciado. O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias.

2. Adulto/Idoso que reside ou que irá viajar para área endêmica (estado AP, TO, MA, MT, MS, RO, AC, RR, AM, PA, GO e DF), área de transição (alguns municípios dos estados: PI, BA, MG, SP, PR, SC e RS) e área de risco potencial (alguns municípios dos estados BA, ES e MG). Em viagem para essas áreas, vacinar 10 (dez) dias antes da viagem.

3. A vacina tríplice viral – SCR (Sarampo, Caxumba e Rubéola) deve ser administrada em mulheres de 12 a 49 anos que não tiverem comprovação de vacinação anterior e em homens até 39 (trinta e nove) anos.

4. As vacinas contra Influenza é oferecida anualmente durante a Campanha Nacional de Vacinação.

– Nº de Salas de Vacina no Ceará: 2.245 – Todas UBASF – Unidade Básica de Saúde da Família tem uma Sala de Vacina que funciona de 2ª a 6ª feira de 7:30h às 11:30h e de 13:30h às 17:00h
 

GESTANTE

Vacinas

Dose

Doenças

Hepatite B

Três doses

Hepatite B

Tríplice bacteriana acelular (dTpa)

Uma dose a cada gestação

Difteria, tétano e Coqueluche


Fonte: CGPNI/MS/SESA-CE
Obs: Atualizado em 23 novembro de 2015

CENTRO DE REFERÊRNCIA DE IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS – CRIE
Vacinas disponíveis

Vacinas

Imunoglobulinas

Soros

Pneumococica conjugada 7 valente
Pneumococo 23 valente
Contra Haemophilus Influenzae b
Raiva Humana
Contra Hepatite B
Contra Hepatite A
Inativa Contra Pólio
Contra Influenza (Gripe)
Contra Varicela
Tríplice acelular (DTPa) – contra difteria, tétano e coqueluche
Contra Febre Tifoide
Contra Meningite A-C
Meningococica conjugada C

Anti-tetânica
Anti-rábica
Anti-varicela zoster
Anti-hepatite B

Anti-tetânico
Anti-rábico
Anti-diftérico
Anti-botulínico

Indicações: Para a população que apresenta uma condição clínica especial, como portadores de AIDS, neoplasia, quimioterapia, radioterapia, doenças crônico degenerativas e imunodeficiências.

Endereço do CRIE-CE
Hospital Infantil Albert Sabin (Sala de Vacina)
Rua: Tertuliano Sales, 544
Vila União – Telefone: 85-31014265

– Unidades Básicas de Saúde com Vacina contra Febre Amarela:
Fortaleza: em todas as 90 unidades
CRES/Municípios: uma unidade em cada município
Clientela: todos os que reside ou que irá viajar para área endêmica (estado AP, TO, MA, MT, MS, RO, AC, RR, AM, PA, GO e DF), área de transição (alguns municípios dos Estados: PI, BA, MG, SP, PR, SC e RS) e área de risco potencial (alguns municípios dos estado BA, ES e MG). Em viagem para essas áreas, vacinar 10 (dez) dias antes da viagem.

– Certificado Internacional de Vacina contra Febre Amarela:
ANVISA: Agencia Nacional de Vigilância Sanitária
Endereço: Rua. Rodrigues Júnior, 840 – Centro
Fone: 3452.6011 / 6012 / 6020
Levar o cartão de vacinação, que recebeu no Posto de Saúde, com as informações da vacina contra febre amarela: data que foi vacinado, lote da vacina, data de fabricação, laboratório.