Terapia ocupacional ajuda mães de bebês prematuros
25 de setembro de 2015 - 17:28
As mães que participam do programa Acolhimento Materno do Hospital Geral Dr. César Cals, da rede pública do Governo do Estado, já estão de alta hospitalar, porém seus filhos, muitos deles prematuros, permanecem internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Elas continuam indo ao hospital diariamente, onde recebem alimentação, vale-transporte, atendimento psicológico, de assistência social, de enfermagem, de fisioterapia e também de terapia ocupacional, por meio de oficinas terapêuticas e produtivas, com várias atividades manuais e expressivas. Tudo isso pensado para proporcionar momentos de convívio com outras mães, terapia em grupos, palestras, esclarecimentos e partilha de experiências, evitando assim a ociosidade e permitindo o acompanhamento contínuo dos cuidados dos bebês.
Para Jucilane Rabelo, as atividades facilitam o período que estão vivendo. “É um momento único, pois passamos por dias muito difíceis e a oficina nos ajuda a aliviar nossa mente de muitas preocupações”, ressalta. Já Karina Barbosa de Farias diz que a terapia ocupacional ajuda no processo de ordenha do leite para levar ao filho que está internado na UTI. “Eu fico até mais relaxada para a retirada do leite do meu bebê”, declara feliz a mãe.
De acordo com Cláudia Hemerita, terapeuta ocupacional do programa, as oficinas contribuem para a socialização, resgate da autoestima, diminuição do estresse, da melancolia, depressão e aceitação da internação do filho recém-nascido. As mães participam ainda de rodas de conversa, com temas voltados para a amamentação, cuidados com o recém-nascido prematuro, até mesmo o relacionamento com os outros filhos, tudo apoiado em sessões de relaxamento e meditação.
A presença da mãe na unidade neonatal é de fundamental importância para o tratamento dos bebês. Eles reconhecem a presença dos pais, especialmente quando escutam a voz da mãe, processo que colabora para o fortalecimento do vínculo entre mãe e filho. Além disso, recebem apoio também dos profissionais do banco de leite humano. É lá que elas tiram dúvidas, recebem orientações quanto aos cuidados com a mama, são incentivadas a fazer a doação de leite, fazem a ordenha para os seus próprios filhos e permanecem na UTI, participando dos cuidados.
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