Diagnóstico precoce é essencial para diminuir sequelas do AVC

17 de julho de 2015 - 19:16

Maria Alves tomou um susto esta semana. A costureira de 52 anos estava trabalhando quando começou a sentir os primeiros sintomas de um AVC. “Minha mão e meu pé, do lado direito, ficaram dormentes. Eu não conseguia falar.”, relata. A moradora do município de Barreira, distante 90 quilômetros de Fortaleza, conta que procurou logo o hospital da cidade e de lá foi encaminhada para o Hospital Geral de Fortaleza. “Quando eu cheguei aqui o médico me examinou direitinho e constatou o AVC. Fiquei assustada, porque nunca pensei que isso fosse acontecer comigo. Mas hoje eu me sinto muito bem.”, disse a paciente.
 
A recuperação de Maria Alves foi possível graças a rapidez com que a família procurou ajuda médica. De acordo com especialistas, o diagnóstico rápido é essencial para que uma pessoa vítima de AVC não sofra grandes sequelas. Segundo o chefe da unidade de AVC do HGF, Fabrício Lima, os primeiros sintomas devem ser logo observados. “Se o AVC for identificado, com menos de quatro horas do inicio, é possível ministrar o trombolítico; medicamento que dissolve os coágulos no cérebro e diminui em quase 50% as possíveis sequelas da doença. Além disso, também reduz cerca de 30% a mortalidade”, explica o neurologista.
 
A paciente citada no inicio dessa reportagem ficou internada por nove dias na Unidade de AVC do HGF. Ela teve alta esta semana. A Unidade é referência para todo o país em atendimento à pacientes vítimas de AVC. A unidade investe na reabilitação precoce por meio de uma equipe multidisciplinar. São médicos neurologistas, enfermeiros capacitados para tratar de AVC, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais que monitoram, 24 horas por dia, 20 leitos de internação.
                                                                                                                                                         Foto ASCOM HGF
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Fique atento aos sintomas
 
Diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna de um lado do corpo;
Alteração súbita da sensibilidade com sensação de formigamento na face, braço ou perna de um lado do corpo;
Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular, expressar ou para compreender a linguagem;
Dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente;
Instabilidade, vertigem súbita intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos.

Assessora de Imprensa do HGF
Oona Quirino
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