Residência Integrada em Saúde forma 222 profissionais

2 de maio de 2013 - 18:59

Começou nesta quinta-feira, 2 de maio, a Residência para 222 bolsistas das áreas de Enfermagem, Fisioterapia, Nutrição, Odontologia, Psicologia, Serviço Social, Educação Física, Terapia Ocupacional e Farmácia. Com a Escola de Saúde Pública (Esp-Ce) como instituição formadora, a Residência Integrada em Saúde (RIS) foi aberta no Centro de Eventos do Ceará pelo governador Cid Gomes, pelo secretário da Saúde do Estado, Arruda Bastos, e pelo secretário de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Tabosa Sales.  A RIS integra 12 profissões de saúde em 88 programas de residência multiprofissional e médica, com profissionais residentes no Sistema Único de Saúde de todas as regiões do Estado.

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“Essas 222 vagas inéditas de Residência vão transformar este em um dia histórico para o Ceará”, enfatizou durante a solenidade de abertura da RIS o governador Cid Gomes, depois de admitir que a meta do Estado na área da saúde não é tímida. “Queremos implantar a melhor rede de saúde pública do Brasil”, reforçou ele o compromisso assumido ainda na posse para o segundo mandato. Segundo o governador, implantar a rede física e equipar as novas unidades de saúde é a parte mais fácil desse compromisso. “Daí pra frente, passamos a ter mais desafios”. E o maior deles, disse Cid Gomes, é a formação dos profissionais. O secretário Arruda Bastos endossou a preocupação do governador, destacando os objetivos da RIS. “Formar profissionais com competência para garantir acesso de qualidade à população e interiorizar a formação permanente em saúde para fixar os profissionais nos municípios”. Ele destacou a qualidade da estrutura e a tecnologia moderna da nova rede de assistência à saúde em favor da formação dos novos profissionais.     

Mozart Sales, que representou o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou com base em dados do Ministério que 84% dos profissionais passam a trabalhar na região em que fazem a Residência. “É papel do Estado dizer que tipo de especialistas precisamos e é isso o que o Ceará está fazendo”, comentou ele sobre a implantação das Residências Integradas em Saúde. “Isso constroi uma rede muito próxima do êxito”, previu. “Queremos profissionais comprometidos com a qualidade da atenção”, disse a superintendente da Esp-Ce, Ivana Barreto. “E acima de tudo colocar no centro o paciente e a sua família”, completou.

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Residentes Raphaela Mota, Germana Gomes e Rafael Torres

Com a nova rede de assistência à saúde que o governo do Estado está concluindo em todas as 22 regiões do Ceará, há necessidade de expansão de residências médicas e multiprofissionais para atendimento nos hospitais regionais, nas policlínicas e Centros de Especialidades Odontológicas regionais e ainda na rede de atenção básica e de saúde mental de 10 municípios – Aracati, Canindé, Jaguaruana, Iguatu, Quixadá, Tauá, Brejo Santo, Maracanaú, Fortaleza, Horizonte e também nos hospitais municipais da capital e no Instituto do Câncer do Ceará. Ao todo são 84 programas de residências médicas e quatro programas de residências multiprofissionais. Somam  60 especialidades médicas e quatro multiprofissionais.
     
O objetivo da RIS é formar profissionais com competências adequadas para garantir à população acesso de qualidade aos serviços de saúde e colaborar para integração das Redes Assistenciais em Saúde. As residências constituem estratégia de educação permanente, provimento e fixação profissional, sobretudo na Rede Estadual de Saúde. Com a RIS, o foco é promover a interiorização da educação permanente interprofissional em saúde por meio da qualificação de profissionais, de forma a contribuir para a consolidação da carreira na saúde pública e para o fortalecimento das redes de atenção à saúde. Constitui modalidade de ensino de pós-graduação em nível de especialização, regime de tempo integral e dedicação exclusiva, caracterizando-se como educação para o trabalho, através da aprendizagem em serviços.

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Como iniciativa interfederativa, a RIS envolve o Ministério da Saúde, que garantiu recursos de R$ 19 milhões para as bolsas, o Estado, através da Secretaria da Saúde e da Esp-Ce, e os 10 municípios participantes, que cedem 147 profissionais dos seus quadros que atuarão como preceptores dos residentes. Esses profissionais já estão sendo capacitados pela Escola. A Residência terá duração mínima de dois anos, com carga horária de 5.760 horas, sendo 60 horas semanais, divididas em 80% de atividades práticas e 20% de atividades teóricas ou teórico-práticas. A bolsa para os profissionais residentes será no valor de R$ 2.384,82.

Integraram a mesa da solenidade de abertura da RIS o secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Odorico Monteiro de Andrade, o deputado federal João Ananias, ex-secretário da Saúde do Estado, o diretor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC), Luciano Moreira, o presidente do Instituto do Câncer do Ceará, Sérgio Juaçaba, o presidente do Conselho Estadual de Saúde (Cesau), João Marques de Farias, o prefeito de Quixadá, João Hudson, e o presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Ceará (COSEMS), Willames Bezerra.

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