Ostomizados têm estoque de bolsas coletoras garantido pela Sesa

1 de abril de 2011 - 15:07

A Secretaria da Saúde do Estado assiste atualmente 1.150 ostomizados, com o fornecimento de bolsas coletoras. No ano passado, 108 pacientes se submeteram a cirurgias de fechamento de enterostomia pelo Sistema Único de Saúde no Ceará e deixaram de usar as bolsas fornecidas pelo SUS. Os procedimentos continuam sendo realizados em um ritmo considerado satisfatório pela Associação dos Ostomizados do Estado do Ceará. A realização de novas cirurgias de ostomia mantém estável o número de pacientes. Para atendê-los, a Sesa concluiu, ainda em 2010, ata de tomada de preços para aquisição, em 12 meses, de 130 mil bolsas coletoras destinadas a ostomizados de todos os municípios do Ceará, com exceção de Fortaleza, que realiza distribuição própria. Com isso, os estoques necessários de bolsas e acessórios estão garantidos para 2011.

No processo de distribuição, o Hospital Geral de Fortaleza (HGF) recebe as bolsas coletoras e acessórios e os repassa à Associação dos Ostomizados, onde profissional da Secretaria da Saúde realiza o controle e autoriza a entrega a ostomizados de todos os municípios do Estado. A entrega também é realizada nos municípios de Sobral, Aracati, Barbalha, Canindé, Crateús, Iguatu, Juazeiro do Norte e Limoeiro do Norte. Até o mês de junho, a Associação dos Ostomizados realizará treinamento de pessoal para iniciar a distribuição em mais 30 municípios, escolhidos entre aqueles que contam com mais de 10 pacientes. Os pacientes ostomizados utilizam entre 10 e 15 bolsas coletoras por mês.

A pessoa ostomizada é aquela que precisou passar por uma intervenção cirúrgica para fazer no corpo uma abertura ou caminho alternativo de comunicação com o meio exterior, para a saída dejetos, assim como auxiliar na respiração ou na alimentação. Essa abertura chama-se estoma. Ostomia é o nome da cirurgia que cria um orifício (estoma ou ostoma), no abdômen ou na traquéia, permitindo comunicação com o exterior. São elas: colostomia (comunicação do intestino grosso com o exterior); ileostomia (comunicação do intestino delgado com o exterior); urostomia (cria um trajeto alternativo para a saída da urina); gastrostomia (comunicação do estômago com o meio exterior); traqueostomia (comunicação da traquéia com o exterior).

As ostomias convencionais, ou seja, aquelas que são colocadas na parede abdominal sem nenhum recurso cirúrgico para controle da incontinência, se complementam com o uso de bolsas coletoras. Essas bolsas são coletores de plástico com placas feitas de cola especial, geralmente resina sintética, para serem fixadas à pele.