Arruda Bastos destaca consórcio de saúde na UPA do Eusébio

23 de setembro de 2010 - 15:56

“A UPA não é um posto de saúde, não é um hospital, não substitui o PSF. A Unidade de Pronto Atendimento é mais um reforço na melhoria da assistência, que funciona com plantão 24 horas para atender urgência e emergência em casos de pequena e média complexidade”. Foi assim que o secretário da saúde do Estado, Arruda Bastos explicou para moradores do Eusébio e de Aquiraz presentes à solenidade de assinatura da ordem de serviço da UPA da formação do consórcio Eusébio-Aquiraz, na manhã desta quinta-feira, 23. Ele destacou a importância do consórcio público de saúde para a nova unidade funcionar: “a estratégia de consórcio une municípios que sozinhos não teriam recursos para manter unidades de saúde e garantir os serviços para a população”, afirmou. O consórcio é criado por lei, aprovado pelas câmaras municipais e pela Assembleia Legislativa.

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Com porte 2, a UPA do consórcio Eusébio-Aqruiraz, na Rua Irmã Ambrosina, 367, esquina com Rua Pioneiro, Centro, recebe investimento dos R$ 2.725.000,00 em obras e R$ 800.000,00 em equipamentos, em recursos do Governo do Estado e do Ministério da Saúde. O município do Eusébio fez a doação do terreno para instalação da unidade e, juntamente com o município de Aquiraz, participa do custeio da UPA. Com o início das obras no Eusébio, agora já são 10 UPA 24 horas em construção em todo o Estado.

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Até o fim deste mês de setembro, o secretário Arruda Bastos assina ordens de serviço para o início das obras de mais quatro UPA 24 horas nos municípios de Aracoiaba, Horizonte, Canindé e Caucaia. Das UPA 24 horas que estão em construção, a da Regional VI, em Fortaleza, está com a obra quase pronta e deve ser inaugurada no próximo mês. Já foram assinadas ordens de serviço e estão em obras 10 UPA, sendo quatro na capital (Regionais II, III, V e VI), e uma em  Maranguape, Pentecoste, São Benedito, Crateús, Pecém e Eusébio.

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As UPA 24 horas vão oferecer serviço de raio X, laboratório para exames, aparelho de eletrocardiograma e atendimento pediátrico. Nas UPA, a população pode resolver problemas como pressão alta, febre, cortes, queimaduras, alguns traumas e receber o primeiro atendimento para infarto ou Acidente Vascular Cerebral (AVC), entre outras enfermidades. Quando o paciente chega à UPA, os médicos prestam socorro, controlam o problema e detalham o diagnóstico. Analisam se é necessário encaminhar o paciente a um hospital ou mantê-lo em observação por até 24 horas.

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As novas unidades de saúde são classificadas em três diferentes portes, de acordo com a população da região a ser coberta, a capacidade instalada – área física, número de leitos disponíveis, recursos humanos e a capacidade diária de realizar atendimentos médicos. As UPAs de porte I cobrem uma população de até 100 mil habitantes, contando com um pediatra e um clínico geral para realizar de 50 a 150 atendimentos diariamente e equipada com 5 a 8 leitos. A cobertura das UPA de porte II é de até 200 mil habitantes, com quatro médicos, 9 a 12 leitos e atendimento diário de até 300 pacientes. Nas de porte III, a cobertura é de até 300 mil habitantes, com 6 médicos, 13 a 20 leitos e até 450 atendimentos diários.

No Ceará, serão 32 UPA. O prazo de entrega de cada unidade é de 60 dias a 90 dias. O investimento em 22 iniciadas este ano é de R$ 77,9 milhões, sendo R$ 24.666,000 do Tesouro do Estado e o restante do Ministério da Saúde.