Gripe A: jornal O Estado destaca transparência da informação da Sesa

20 de janeiro de 2010 - 19:25


O ESTADO

Quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Opinião
Editorial

Transparência, um santo remédio

As duas confirmações de morte em consequência da gripe suína (H1N1), em menos de 24 horas, no Ceará, pela Secretaria Estadual de Saúde, não devem levar a população ao pânico. Não há motivo para tanto. A estratégia de transparência na divulgação de informações adotada pela Sesa para enfrentar o problema garante a tranquilidade coletiva. O quadro é como apresenta a saúde pública sem as maquiagens de dados, como já ocorreu no passado em casos de outras doenças, com resultados desastrosos para a população.
Após a investigação no Laboratório Evandro Chagas em Belém de três óbitos suspeitos, a Secretaria de Saúde anunciou, na tarde de ontem, a segunda morte no Ceará, de uma mulher de 39 anos moradora do bairro do Passaré em decorrência do vírus. Na segunda-feira, dia 18, os exames confirmaram a causa da morte de outra mulher, de 29 anos. Um terceiro caso poderá ser confirmado ainda essa semana, conforme o coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Secretaria, médico Manoel Fonseca.

Essa última vítima foi internada no dia 31 de dezembro no Hospital de Messejana em estado grave, vindo falecer quatro dias depois. No segundo caso de morte confirmado no Ceará, a vítima deu entrada no hospital com sintomas de tosse, insuficiência respiratória e febre. No Nordeste há 29 mortes confirmadas de Influenza A (H1N1); além desses dois óbitos, em 2010, não há nenhum caso confirmado da doença no Estado. Em dezembro de 2009 a Sesa registrou oito casos de contaminação de crianças, sem mortes.

A verdade é que a gripe suína esgotou-se como notícia e terminou saindo da mídia, fazendo com que o próprio Governo Federal e a população baixassem a guarda em relação aos cuidados para não contrair a doença. Porém, é importante que as pessoas não deixem para procurar os hospitais apenas quando os sintomas já estiverem agravados. A população não pode relaxar nos cuidados. Não deve deixar de tomar os cuidados preventivos, como a simples lavagem de mãos com frequência e a atenção aos sintomas similares ao da gripe tradicional; entre outras recomendações, como a de pessoas gripadas ficarem em casa no período de transmissibilidade, ou seja, sete dias após o início dos sintomas.

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