Hemoce faz campanha para chegar aos 50 mil doadores de medula óssea

17 de agosto de 2009 - 17:40

O Hemoce atingiu, em outubro do ano passado,  a marca de 30 mil cadastros de doadores de medula óssea no Estado. Esse resultado era esperado para dezembro de 2008, mas a solidariedade do povo cearense antecipou o alcance da meta. Agora, o novo desafio é chegar a 50 mil doadores até o final deste mês de agosto. Atualmente há 48.010 doadores cadastrados e 26 pacientes na fila de espera de transplante no Ceará. Em janeiro deste ano, o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) conseguiu bater a meta de 1 milhão de brasileiros cadastrados no registro, número que deveria ser alcançado  apenas em 2011. O Ceará quer acompanhar esse ritmo e não ficar de fora desta luta pela vida! E depois de atingir essa meta, o Hemoce tem um novo desafio: chegar ao cadastro de 100 mil doadores no Ceará. E pra isso, a primeira-dama do Estado, Maria Célia Habib Ferreira Gomes, será madrinha da campanha, que será lançada no dia 26 de setembro deste ano.

O cadastro de doadores de medula óssea é uma listagem feita em todos os hemocentros do país e reúne as pessoas dispostas a doar. Para participar, basta que o voluntário compareça ao hemocentro de sua região. Ele precisa estar saudável, ter entre 18 e 55 anos e apresentar documento de  identificação com foto, como carteira de identidade, de motoristas ou de trabalho. O candidato preenche uma ficha com seus dados pessoais e colhe uma amostra de 10 ml de sangue, como aquelas amostras que se colhe em laboratório para exames de sangue. Pronto! A partir daí, o voluntário já está cadastrado!

As informações ficam armazenadas no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME). Na necessidade de um transplante, são cruzados os dados do paciente que precisa receber a medula com os dos doadores que estão no Redome para tentar identificar compatibilidade entre eles. A chance de encontrar uma medula compatível é de apenas uma em cem mil. No Ceará, hoje, cerca de 20 pacientes com leucemias, linfomas, alguns tipos de anemias e outras doenças congênitas aguardam por um transplante de medula óssea. Por isso, quanto mais doadores cadastrados no Redome mais chances essas pessoas têm de sobreviver.

Sabrina Lima
Assessora de Comunicação do Hemoce

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