Municípios da 5ª CRES formalizam criação de consórcio de saúde

7 de julho de 2009 - 18:23

Os prefeitos dos municípios da 5ª Coordenadoria Regional de Saúde assinam com o secretário da Saúde do Estado, João Ananias Vasconcelos Neto, na quinta-feira, 9 de julho, o Protocolo de Intenção para a criação do Consórcio Regional de Saúde que será responsável pela gestão da policlínica e do Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) que o Governo vai construir em Canindé. A reunião acontecerá no auditório da Prefeitura Municipal de Canindé, no Largo Francisco Xavier de Medeiros, s/n, Imaculada Conceição, a partir das 8 horas. Já assinaram o Protocolo de Intenção os municípios das CRES de Caucaia, Baturité, Itapipoca, Aracati, Quixadá, Sobral, Acaraú, Tianguá, Crateús, Iguatu e Russas.

O consórcio regional de saúde é o modelo de gestão adotado pelo Governo do Estado para as novas unidades de saúde pública que serão entregues à população em todas as 21 regionais de saúde até 2010. Serão, no total, 21 policlínicas, com quatro já em construção em Tauá, Russas, Pacajus e Baturité, e 16 CEOs, quatro deles em construção nos municípios de Acaraú, Baturité, Juazeiro do Norte, Ubajara e Russas. Com o Protocolo de Intenção, o Governo do Estado assume a responsabilidade de construir e equipar as novas unidades de saúde e de repassar 40% do custeio.

Com a assinatura do Protocolo de Intenção do Consórcio Regional de Saúde da 5ª CRES, o Governo do Estado tem formalizada a criação de 12 consórcios no Ceará. A 5ª CRES concentra uma população de 191.981 habitantes e é formada pelos municípios de Boa Viagem, Canindé, Caridade, Itatira, Madalena e Paramoti. Até dezembro serão assinados os protocolos de intenções pelos municípios das nove CRES restantes.

Os consórcios serão responsáveis pela contratação dos profissionais que irão trabalhar nas unidades de saúde e deverão prever a prestação de serviços de atendimento ambulatorial de média complexidade programado para a população residente dos municípios consorciados, nas especialidades contratadas, suporte e os meios complementares de diagnóstico e terapia, garantia da assistência farmacêutica, contrarreferência para o Programa Saúde da Família (PSF) dos municípios de origem do paciente e estabelecimento do fluxo de referência para unidade de saúde de maior complexidade.

Nas novas policlínicas, a população do Interior terá acesso a exames e serviços que atualmente, na rede pública, são realizados somente na Capital. É o caso do ecocardiograma, ofertados hoje por três hospitais estaduais, localizados na Capital – Hospital Geral de Fortaleza, Hospital de Messejana e Hospital Geral César Cals. Outros serviços oferecidos pelas policlínicas serão eletrocardiograma, endoscopia digestiva e respiratória, ultrassonografia, raio x. Com o objetivo de prevenir e controlar o câncer, nas novas unidades também serão feitos exames de mamografia. Somando mamografias e os diversos tipos de exames, cada policlínica fará 3.344 exames por mês.