Sesa apóia municípios com projetos para a juventude

21 de maio de 2009 - 18:56

Os municípios de Camocim, Viçosa do Ceará e Horizonte, que estão cumprindo os objetivos do Projeto Espaço Jovem, de promover a participação juvenil no exercício da cidadania com ações de educação em saúde e prevenção de agravos, serão reconhecidos pela Secretaria da Saúde do Estado, com entrega de certificados, durante o encontro “Protagonismo Juvenil – mobilização de gestores para implantação e consolidação nos municípios prioritários”, amanhã, dia 22. Será no Magna Praia Hotel, Avenida Historiador Raimundo Girão, 1002, Meireles. No encontro, 12 municípios firmarão termo de compromisso para a implantação do Projeto Espaço Jovem.

Com recursos do Tesouro do Estado, a Secretaria da Saúde adquiriu e vai liberar até o final deste mês 10 microcomputadores para implantação do Centro de Ação Jovem (CAJ) em 10 municípios com o Projeto Espaço Jovem já implantados. Receberão microcomputadores para a implantação do CAJ os municípios de Fortaleza, Horizonte, Aracati, Itaiçaba, Amontada, Viçosa do Ceará, Tauá, Novo Oriente, Quixeramobim e Camocim.

No Ceará, 23% da população é formada de adolescentes e jovens entre 10 e 19 anos, que somam 1,6 milhão de pessoas. A organização dos serviços de saúde tem como objetivo principal garantir o acesso de desse público a ações de promoção à saúde, prevenção, atenção a agravos e doenças, bem como reabilitação, respeitando os princípios organizativos e operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS). Por orientação do Ministério da Saúde, para a organização dos serviços devem ser levados em consideração a disponibilidade, a formação e a educação permanente dos recursos humanos, a estrutura física, os equipamentos, os insumos e o sistema de informação, adequando-os ao grau de complexidade da atenção a ser prestada.

O Ministério da Saúde considera fundamental que se viabilize para todos os adolescentes e jovens o acesso às seguintes ações: acompanhamento de seu crescimento e desenvolvimento, orientação nutricional, imunizações, atividades educativas, identificação e tratamento de agravos e doenças prevalentes. Por essa razão, tornam-se indispensáveis a organização da demanda e a identificação dos grupos vulneráveis e em situação especial de agravo.