Hospital Albert Sabin faz acompanhamento genético

28 de janeiro de 2009 - 14:29

No último dia 21 de janeiro foi publicado, na página 50, do Diário Oficial da União a portaria Nº 81, que institui no âmbito do SUS a Política Nacional de Atenção Integral em Genética Clínica. No Hospítal Infantil Albert Sabin, unidade da rede estadual de saúde, esse serviço já é realidade. Desde 2001 o hospital realiza aconselhamento genético. Nas segundas e quarta-feiras pela manhã uma equipe multidisciplinar, formada por geneticistas, enfermeiros, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais e, em casos mais específicos, cardiologistas e nefrologistas,  atendem 30 crianças de Fortaleza e do Interior.

Com o aconselhamento genético, o Hospital Albert Sabin contribui com a redução da mortalidade infantil e para a qualidade de vida das crianças. As crianças são avaliadas através de exames laboratoriais e físicos, como o teste do pezinho. Após a investigação do caso, os pacientes passam a receber tratamento que retarda ou estaciona o quadro de saúde, informa a genetiscista do hospital, Erlane Marques Ribeiro.

Estudos mostram que nos países em desenvolvimento entre 15% e 25% das mortes no período perinatal e na infância estão relacionadas com as doenças genéticas, como a Síndrome de Down, alterações metabólicas e cromossônicas, lábio leporino e fenilcetonúria (doença em que o paciente não metaboliza o aminoácido fenilalanina e que pode provocar retardo mental).  Na escala das causas de mortalidade infantil no Brasil, as doenças genéticas passaram de quinto para segundo lugar, nos últimos 25 anos.
                      
   
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