Você sabe o que é?

 

A febre do Oropouche (FO) é uma doença viral transmitida pelo inseto Culicoides paraensis, conhecido como maruim, polvinha ou mosquito-pólvora, entre outras denominações.

 

A doença é considerada uma arbovirose, assim como a dengue e a chikungunya, por exemplo. Esse grupo de doenças têm como característica serem causadas por vírus e transmitidas principalmente por artrópodes, como mosquitos e carrapatos.

 

No Ceará, foram confirmados até agora, em 2024, casos na região do Maciço do Baturité, distribuídos nos municípios de Pacoti, Aratuba, Capistrano, Palmácia, Redenção e Mulungu.

 

E essa doença é nova?

 

Não! A febre do Oropouche não é uma doença nova, mas o vírus, que era mais comum na região Norte, está atingindo outros estados, como o Ceará.

 

As razões para a transmissão do vírus ter chegado em outros estados ainda estão sendo investigadas pela Vigilância em Saúde do Estado.

 

 

Quais são os sintomas?

 

Os mais comuns são febre, dor de cabeça e dores musculares. Porém, tontura, dor atrás dos olhos, calafrios, fotofobia (intolerância à luz), náuseas e vômitos também podem aparecer.

 

Os sintomas duram de dois a sete dias e são semelhantes aos de outras arboviroses, como a dengue. Por isso, o diagnóstico precisa ser feito por meio de exame laboratorial.

 

 

Em quais locais há mais risco de contrair a doença?

 

No Ceará, os casos confirmados se concentram em regiões de zona rural, com algumas características específicas, tais como: vales ou áreas baixas de encostas com água corrente utilizadas para a agricultura; presença de plantações que geram sombreamento e acúmulo de matéria orgânica, como banana e chuchu, entremeadas na vegetação natural; residências de alvenaria construídas a menos de 5 metros das áreas de cultivo; locais protegidos de ventos fortes e com maior umidade do ar em relação a áreas vizinhas.

 

 

E se eu estiver com sintomas?

 

Em caso de sintomas, o paciente deve procurar a unidade de saúde mais próxima.

 

Este atendimento é importante para a investigação laboratorial do caso e, se confirmado, para a notificação da Vigilância em Saúde.