Com serviço de neurocirurgia, HRSC amplia procedimentos de alta complexidade

7 de outubro de 2020 - 18:02 # # #

Assessoria de Comunicação do HRSC
Repórter: Thiago Conrado

O Hospital Regional do Sertão Central (HRSC), da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), do Governo do Estado, ampliou a realização de procedimentos de alta complexidade a partir da abertura do serviço de Neurocirurgia na unidade. Criado em janeiro deste ano, o setor realiza, em média, 10 cirurgias por mês.

Segundo o coordenador da Neurocirurgia do HRSC, Rafael Queiroz, a equipe realiza procedimentos eletivos, que são marcados previamente, e de urgências. “A primeira cirurgia de tumor cerebral primário foi realizada em maio deste ano e tem relação com a excelência de atendimento do HRSC, que sempre preza pela eficiência e humanização no relacionamento com os pacientes”, conta o especialista, que também ressalta a realização de cirurgias na coluna vertebral na unidade.

A equipe do serviço dá suporte em tempo integral para os centros de terapia intensiva, enfermarias clínicas e cirúrgicas e unidades de Acidente Vascular Cerebral (AVC) existentes no HRSC. A assistência é fundamental para fortalecer o atendimento aos pacientes em caso de necessidade de neurocirurgia. Todas as pessoas atendidas são encaminhados pela Central de Regulação do Estado.

Atendimento especializado

Para agilizar o atendimento à população e garantir condições adequadas de trabalho e segurança para profissionais de saúde, o serviço de Neurocirurgia estabeleceu, em maio deste ano, o procolo “Onda Vermelha”. A iniciativa possibilita aumentar a taxa de sobrevida de pacientes e diminuir o risco de contaminação da equipe.

“Em caso recente, um paciente com Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico maligno evoluiu com edema cerebral intenso, sendo admitido no hospital em coma, já com sinais de hipertensão intracraniana grave e risco de morte iminente. O paciente foi submetido a um procedimento de urgência em menos de 30 minutos após a admissão. O pronto atendimento salvou sua vida e evitou danos cerebrais maiores”, detalha Rafael Queiroz.

A agente comunitária de saúde Maria Luciene de Lima Gomes, 42, deu entrada no HRSC com fortes dores de cabeça, visão embaçada, tontura e formigamento nos braços. Ela conta que a agilidade do atendimento recebido foi fundamental. “Cheguei com diagnóstico de hematoma subdural crônico. Na mesma tarde, já fui logo avaliada e muito bem atendida. Logo em seguida, fui operada. Hoje, graças a Deus e aos profissionais que cuidaram de mim, estou bem e já voltei a trabalhar”, afirma.