Sesa e prefeitos discutem fortalecimento da regionalização da saúde em Iguatu

11 de junho de 2019 - 18:40 # # # # #

Assessoria de Comunicação da Sesa

Garantir uma assistência mais qualificada e efetiva para a população que procura atendimento no Hospital Regional Dr. Manoel Batista de Oliveira, em Iguatu. Esse é o objetivo das medidas que estão sendo planejadas em conjunto pela Secretaria Estadual da Saúde e pelos gestores dos municípios que compõem a 18ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRES) em relação ao funcionamento do hospital administrado pelo município de Iguatu. A CRES é composta por Acopiara, Cariús, Catarina, Iguatu, Irapuan Pinheiro, Jucás, Mombaça, Piquet Carneiro, Quixelô e Saboeiro.

O secretário da Saúde do Ceará, Carlos Roberto Martins Rodrigues Sobrinho (Dr. Cabeto), esteve em Iguatu, nesta terça (11) para encontro com um grupo de prefeitos da 18ª Cres. O secretário executivo de Vigilância e Regulação, Marcos Gadelha, e a coordenadora das Regionais de Saúde, Joseana Soares, também participaram da reunião.

Na ocasião, foi definido que os gestores, com a colaboração da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará, vão discutir diretrizes para melhorias dos processos e da gestão do hospital localizado na região Centro-Sul do Ceará.

A reunião articulada pela  Sesa contou com prefeitos e secretários de saúde de Jucás, Saboeiro, Piquet Carneiro, Mombaça, Quixelô, Irapuan Pinheiro e Cariús, além de representantes da 18ª(CRES), da Sesa e da Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece). A 18ª CRES compõe a macrorregião do Cariri.

Eficiência na saúde

Na oportunidade, Dr. Cabeto afirmou que há espaço para melhorar a saúde no Ceará e que isso pode ser alcançado com mais eficiência da gestão. “Estamos em um processo de entender a problemática social nessa região para tornar a saúde mais eficiente. Estruturar e organizar os fluxos para a regulação da região”, explicou o secretário.

“A gente precisa compreender que tudo é feito com planejamento e transparência para que os indicadores de saúde sejam acompanhados pela Secretaria da Saúde e pela sociedade. É fundamental, nesse processo, o empoderamento da sociedade. É papel do gestor de saúde, também, informar ao cidadão e proporcionar unidades de saúde adequadas e funcionando de maneira completa”, salientou.

Na manhã desta terça (11), o secretário visitou o Hospital Regional Dr. Manoel Batista de Oliveira para conhecer a estrutura e compreender as demandas da unidade. Na sequência, se reuniu com os prefeitos para discutir como colaborar com a gestão do hospital e garantir melhorias ao serviço prestado à população da região.

O secretário ressaltou que a gestão busca os pilares da eficiência, transparência e equidade. “Vamos sair deste encontro com uma proposta inovadora pela compreensão do que discutimos. Está todo mundo buscando benefícios para sociedade. Ficou bem claro aqui que uma nova história será escrita, não só para o hospital de Iguatu, mas para a regional e a macrorregião”, disse. Dando continuidade ao debate, a Sesa promoverá reunião com os prefeitos da reguião na próxima semana, em Fortaleza, para detalhar propostas para o hospital de Iguatu

Regionalização

O presidente da Aprece, Nilson Diniz, que também participou do encontro, deu o exemplo bem sucedido da área da educação, em que o Programa de Alfabetização na Idade Certa (Paic) conta com a atuação conjunta de estado e municípios, e que alcançou melhores resultados para o Ceará. Nilson Diniz propôs que esse esforço coletivo também fosse priorizado na saúde. “A solução passa pela regionalização”, disse o presidente da Aprece

Ednaldo Lavor, prefeito de Iguatu, comentou sobre o apoio para o pleno funcionamento da unidade. “Por ano, o hospital atende 91 mil pessoas, então é um número bastante considerável. Daqui saímos com uma outra reunião para definir as mudanças que serão feitas”, disse o gestor municipal.

O prefeito disse, ainda, que espera com a pactuação promover iniciativas que melhor atendam os pacientes de Iguatu e municípios vizinhos.

“O regime em que está não é possível. A gente sabe que não é só recurso, é gestão também. Todos os prefeitos assimilaram muito bem isso. As cidades pequenas dependem do Hospital Regional e ele pode ser mais resolutivo”, completou.