Prevenção de infecções está nas nossas mãos

15 de maio de 2018 - 17:26 # # # #

Assessoria de Comunicação do Hospital São José - Franciane Amaral / (85) 3101-2324

No primeiro semestre do ano, algumas doenças são mais comuns, entre elas infecções respiratórias e gastrointestinais. Muitas dessas doenças podem ser evitadas com uma ação simples e que deve estar na rotina de todos: a higienização das mãos. Na pele estão diversos microorganismos que podem ser passados por contato direto (pele com pele) ou indireto (toque em objetos e superfícies contaminadas). Por isso, as mãos acabam se tornando veículos para a transmissão de infecções e bactérias. Neste dia 15 de maio é comemorado o Dia Nacional de Controle às Infecções Hospitalares.

Entre as principais doenças que podem estar relacionadas com a má higienização das mãos, estão as diarreicas (que podem ser transmitidas por bactérias, vírus e parasitas); hepatite A (principalmente com a mão em contato com água contaminada ou com alimentos que foram contaminados) e as infecções respiratórias que, apesar de ter transmissão aérea muito forte, também podem ser contraídas pelo contato das mãos com secreções que estão em algumas partes do corpo, como o nariz, por exemplo.

“Você espirra nas mãos, aperta a mão de alguém ou pega em algum objeto, aí está a cadeia de transmissão”, reforça o infectologista do Hospital São José, Robério Leite.  A higienização das mãos pode ser feita com água e sabão ou com álcool gel.

Segundo a enfermeira da Comissão de Controle de Infecções Hospitalares do Hospital São José, Janete Romão, a higienização das mãos com preparações alcoólicas e com água e sabão é igualmente eficaz. Quando as mãos estiverem visivelmente sujas, somente água e sabão deverão ser utilizados. Não basta passar rapidamente o sabonete ou espalhar um pouco de álcool gel pelas mãos.

E como higienizar corretamente as mãos?

Há várias situações em que a higienização de mãos é obrigatória: antes, durante e depois do preparo de qualquer alimento; antes de tocar em qualquer coisa que vá à boca do bebê; após assoar o nariz; antes e depois das refeições; após ir ao banheiro; depois de trocar fraldas; depois de tocar, alimentar ou limpar um animal; depois de manipular a comida ou objetos de seu gato ou cachorro e depois de tocar no lixo.

Cuidando das mãozinhas das crianças

A mãe do João Gabriel, de 2 anos fala da dificuldade de acalmar o garoto para higienizar de forma efetiva as mãos dele. “Ele não tem paciência, não para quieto para lavar as mãos”, diz Luciana Alves, de 29 anos. Nesses casos, o infecto pediatra Robério Leite, diz que os pais devem investir fortemente no bom exemplo. “Criança gosta de imitar. Se os pequenos estão vendo os pais fazendo certinho, eles vão acabar se acostumando a higienizar como deve ser realmente”, reforça o médico.

Maio: Mês Nacional de Combate à Infecções Hospitalares

A sistemática diária de higienização das mãos por profissionais de saúde faz parte de um dos protocolos de segurança do paciente preconizado pelo Ministério da Saúde e que é aplicado e acompanhado pela Comissão de Controle de Infecções Hospitalares do HSJ.
Para a enfermeira Janete, ações simples que salvam vidas como higienizar as mãos para visitar o paciente no quarto e, assim não levar micro-organismos. Nos cuidados com o paciente, higienizar as mãos antes e depois do contato e retirar joias e acessórios como anéis, antes de começar a limpeza das mãos, pois são objetos que acumulam micro organismos.