Com chuvas, cuidados contra mosquito devem ser redobrados

12 de janeiro de 2018 - 10:13 # #

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A pré-estação chuvosa no Ceará já dá seus primeiros sinais neste mês. Com as chuvas, mesmo que isoladas, aumenta o risco de proliferação do mosquito Aedes aegypti. Por isso, a Secretaria da Saúde do Ceará reforça o alerta à população para redobrar os cuidados no combate ao mosquito que transmite dengue, chikungunya e zika. É preciso não deixar o mosquito nascer.

O Aedes aegypti vive em ambiente público e domiciliar. O poder de reprodução é enorme. O ovo do mosquito da dengue, zika e chikungunya consegue sobreviver por mais de um ano, mesmo se o local onde foi depositado estiver seco. Por isso, para a prevenção dessas doenças, é fundamental evitar o acúmulo de água parada que não pode ser protegida, especialmente nesse período de chuvas.

A fêmea põe os ovos e no primeiro contato com gotinhas de água eclodem, viram larvas, pupas e depois o mosquito adulto. Tudo isso muito rápido. Com as condições de temperatura e umidade do Ceará, em oito dias o ovo, em contato com água, vira mosquito adulto e sai.

Separar o lixo em sacos plásticos e colocá-los na rua somente no horário de coleta, evitando o acúmulo de resíduos em locais públicos como calçadas, praças, meio-fio é um dos principais cuidados para manter a saúde individual e coletiva. Até mesmo uma tampinha de refrigerante, um simples copo descartável ou uma sacola de plástico podem acumular água e virar um criadouro do mosquito.

Limpar as calhas, tampar e vedar bem quaisquer recipientes que podem acumular água, como potes, pneus, barris e caixa d’água, que deve ser mantida limpa, por exemplo, são outras importantes ações que, se realizadas regularmente, evitam focos do Aedes aegypti. Atitudes fáceis e que ajudam na prevenção e no controle do mosquito.

Não deixe o mosquito nascer

No Ceará, em 2017, foram confirmados 24.891 casos de dengue, sendo 119 graves e 21 óbitos, 99.984 de chikungunya, com 162 óbitos, e 571 de Zika Vírus, sendo 88 em gestantes. E dos 181 municípios, o equivalente a 98,36% do total, que realizaram o 3º Ciclo do Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), em novembro, oito estão em situação de risco. Ou seja, 4,41% da amostra. A adesão dos municípios ao LIRAa aumentou e os indicadores melhoraram. Isso foi possível com a participação da população, que é de fundamental importância para a conquista desses resultados.

Os municípios são responsáveis pelo planejamento e pelas ações de combate ao mosquito, como as visitas de casa em casa, feita pelos agentes de endemias, e a pulverização de inseticidas. Mas cada cidadão também é corresponsável e precisa fazer vistorias periódicas em seus imóveis para evitar focos. Não deixar o mosquito nascer é responsabilidade de todos.

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