“Além de ampliar acesso à saúde, UPA gera empregos”

13 de agosto de 2010 - 18:10

Depois de Maranguape, Fortaleza, Crateús, São Benedito e Pecém, em São Gonçalo do Amarante, foi a vez de Pentecoste, município da 2ª microrregião de saúde, receber a assinatura da Ordem de Serviço da Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24 horas), na manhã de sexta-feira, 13 de agosto. Na solenidade, o Secretário da Saúde do Estado, Arruda Bastos, afirmou que “além de ampliar o acesso à saúde, a UPA gera empregos”. A UPA tipo I, que é o porte da unidade de Pentecoste, vai gerar, no mínimo, 60 empregos somente na área da saúde, sem incluir os serviços gerais e de segurança. A UPA tipo III, a unidade de maior porte, vai gerar, no mínimo 150 empregos.

As UPA 24 horas oferecem serviço de raio X, laboratório para exames, aparelho de eletrocardiograma e atendimento pediátrico. Nas UPA, a população pode resolver problemas como pressão alta, febre, cortes, queimaduras, alguns traumas e receber o primeiro atendimento para infarto ou Acidente Vascular Cerebral (AVC) e outras enfermidades. Quando o paciente chega à UPA, os médicos prestam socorro, controlam o problema e detalham o diagnóstico. Analisam se é necessário encaminhar o paciente a um hospital ou mantê-lo em observação por até 24 horas.

As UPA são classificadas em três diferentes portes, de acordo com a população da região a ser coberta, a capacidade instalada – área física, número de leitos disponíveis, recursos humanos e a capacidade diária de realizar atendimentos médicos. As UPA de porte I cobrem uma população de até 100 mil habitantes, contando com um pediatra e um clínico geral para realizar de 50 a 150 pacientes diariamente e equipada com 5 a 8 leitos. A cobertura das UPA de porte II é de até 200 mil habitantes, com quatro médicos, 9 a 12 leitos e atendimento diário de até 300 pacientes. Nas de porte III, a cobertura é de até 300 mil habitantes, com 6 médicos, 13 a 20 leitos e até 450 atendimentos diários.

No Ceará, serão 32 UPA. Desse total, 22 começam a ser construídas este ano e 11 ficam prontas até dezembro. Só nas 22 iniciadas, serão investidos R$ 77,9 milhões, sendo R$ 24.666,000 do Tesouro do Estado e o restante do Ministério da Saúde.